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Estudantes acompanharam segundo dia de programação da Feira literária Internacional de Serrinha

Abertura oficial da Feira Literária Internacional de Serrinha lota ginásio do Colégio Estadual Rubem Nogueira - Jornal Grande Bahia (JGB)Estudantes de escolas públicas e privadas do município de Serrinha participaram do segundo dia de programação da Feira Literária Internacional de Serrinha (Felis). O evento contou com uma programação diversificada, incluindo contação de histórias, oficinas, conversas literárias e apresentações musicais.

Com o tema “Bicentenário da Independência – Caminhos da liberdade: o protagonismo feminino e popular e as liberdades contemporâneas”, a Felis tem como objetivo aproximar o público ao estímulo do livro, leitura e literatura.

Pela manhã, o destaque foi a conversa literária “O Protagonismo Negro na Literatura Baiana”, com Lívia Natália e Jussara Oliveira de Souza. As escritoras falaram sobre a importância da representação negra na literatura e compartilharam suas experiências como escritoras negras. Para Lívia Natália, a Felis “está sendo um momento muito especial, porque é bonito ver como a cidade abraçou o evento e olhar os espaços ocupados pela comunidade, famílias e estudantes e fazer parte disso é gratificante”.

Sentimento compartilhado por Jussara Oliveira, que reforçou ser “um momento memorável para todos nós, para a cidade de Serrinha e para todo o território do Sisal. Este evento é para todos os alunos, professores e gestores”. Para o prefeito. Adriano Lima, a Felis mostra o interesse da população por eventos como esse. “A gente sabe que a libertação real se tem com educação. Eu fiquei muito surpreso de uma forma positiva e já iremos trabalhar intensamente no próximo ano para fazer a próxima edição melhor”, reforçou.

“Eu nunca tinha pensado sobre a importância dos personagens da história da Bahia antes de participar da Felis”, disse a estudante Maria Clara (12) que acompanhou o bate-papo, “A Saia que Conta e Canta: Maria Felipa, Força e Poesia”, com Márcia Mendes e Raiane Cordeiro. A história conta a vida de Maria Felipa, uma mulher negra que lutou pela independência da Bahia no século XVIII.

O público prestigiou também a conversa literária “As contribuições das Mestras da Tradição Oral para os contadores de histórias contemporâneos”, com Mario Omar e Emílio Mascarenhas e “Livros, Leituras, Escritas e Riscos. Os Novos Quilombos de Zumbi”, com Hamilton Borges e Nilcley Santos. “O mais importante desses encontros é essa interação de diversos públicos e várias atividades ao mesmo tempo”, declarou o coordenador geral da Felis, Sandro Magalhães.

A Feira Literária Internacional de Serrinha (FELIS) conta com o apoio do Governo do Estado através da Fundação Pedro Calmon, Secretarias de Cultura (SecultBA), de Educação (SEC) e de Desenvolvimento Rural (SDR) do Estado da Bahia, da Prefeitura Municipal de Serrinha e do Sebrae.


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