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Seminário Pensando o Futuro de Ilhéus: Alessandro Fernandes de Santana destaca potencial da cidade

“Vou me dirigir a todos e a todas como cidadão de Ilhéus que sou. Esta não é uma cidade qualquer, Ilhéus deve ser pensado como um polo que atrai investidores nacionais e internacionais, que irradia cultura para as populações do seu entorno”. Assim, o reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Alessandro Fernandes de Santana iniciou a sua palestra no Seminário “Pensando o Futuro de Ilhéus”, idealizado a partir do modelo nacional “Brasil da Esperança”.

O evento foi realizado no Centro de Convenções, neste sábado, 29 de abril, com a presença da secretária Estadual de Educação, Adélia Pinheiro, de deputados Federais e Estaduais, presidentes de partidos políticos, vereadores, profissionais liberais, lideranças comunitárias, estudantes do ensino médio e superior além de servidores públicos.

Alessandro Fernandes de Santana enfatizou “a necessidade de o município oferecer uma educação pública de qualidade e emancipadora. Não podemos deixar que um cantor sertanejo pergunte quem leu Jorge Amado e o povo fique calado. Cada criança deste município precisa saber os valores e a história desta terra”.

“A educação não pode ser apenas a transferência de conteúdo. Precisamos formar cidadãos conscientes que possam pensar esta cidade para os próximos 100 anos. O meu sonho é que em 28 de junho de 2034, nas comemorações dos 500 anos de Ilhéus, possamos ter aqui a sede República Brasileira com a presença do presidente e do seu governo”

“Devemos criar que orientem a atuação do poder público bem como da iniciativa privada, que garantam aos cidadãos o direito e as condições seguras e dignas para viver e promover o desenvolvimento municipal de modo sustentável, que contemplem as necessidades de habitação, saúde, segurança, com leis claras e executáveis capazes de regular os serviços essenciais como transporte público, saneamento etc, provendo adaptações necessárias aos impactos das mudanças climáticas”, salientou.

Sempre interrompido pelos aplausos do público, ele destacou a preservação do patrimônio histórico-cultural-arquitetônico, grande parte retratado na obra do escritor Jorge Amado, beneficiando a indústria do turismo. Essa é uma cidade geradora de oportunidades e precisamos garantir o seu futuro. O filósofo François Rabelais, no século 16, escreveu “Conheço muitos que não puderam, quando deviam, porque não quiseram quando podiam”. O futuro pode nos cobrar por este momento”, concluiu Alessandro Fernandes de Santana.


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