A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) está entre as instituições baianas que participam do programa Futuras Cientistas, criado pelo Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), que estimula o contato de alunas e professoras do Ensino Médio da rede pública nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, com o intuito de incentivar mais mulheres a entrarem no mercado de trabalho nas Ciências Exatas e contribuir com a equidade de gênero no mercado profissional.
Este ano, na sétima edição, as ações do programa foram efetuadas durante o mês de janeiro. Na Uesc, o projeto é coordenado pela professora doutora Andréa Miúra, do Programa de Pós-Graduação em Biologia e Biotecnologia de Microrganismos (PPGBBM). Foram realizadas atividades no Laboratório de Microbiologia Aplicada da Agroindústria, que incluíram aulas teóricas e práticas sobre a rotina de um laboratório de microbiologia, bem como a produção de iogurte, cerveja, pão e cultivo de cogumelos comestíveis. As ações contaram com a participação dos professores Antônio Fábio Figueiredo e Ana Paula Uetanabaro; além dos discentes da pós-graduação Abdias Batista, Emanuelle Cardoso, Gérson Limoeiro, Ian Araújo, Jean Pereira Coutinho, Marcus Túlio e Yasmim Serra; e da graduação, Isabela Souza e Victor Silveira Correia.
Durante muito tempo, a presença feminina foi colocada à margem em muitos ambientes de trabalho e, principalmente, nas Ciências Exatas. Tanto que os trabalhos mais reconhecidos são de cientistas homens. No entanto, é possível perceber que, durante a história, muitas mulheres participaram ativamente da ciência, responsáveis por grandes descobertas. Um exemplo claro disso é a cientista Marie Curie (1867-1934), a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel, duas vezes, promovendo o avanço nos estudos em Química e Física, pela descoberta da radioatividade.