A ação realizada para os funcionários contou com a participação e depoimento da jovem, Aline Almeida, que relatou seu renascimento com o transplante. Ela é eternamente grata a família que mesmo enlutada disse sim a vida e salvou a vida dela e de mais 6 pessoas.
No encontro foram abordados temas que passam desde a legislação para realizar transplante no Brasil e a logística para cada tipo de transplante inclusive o cardíaco, a exemplo dos jovens do interior, Iury de 22 anos residente em Ilhéus que em 15 dias foi transplantado no hospital Albert Einstein 100% pelo SUS e Suzana de 26 anos, que também ganhou um novo coração em Recife no IMIP.
De acordo a enfermeira da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante da Santa Casa de Itabuna, Patrícia Betyar, no Brasil existe mais de 57 mil pessoas em lista e na Bahia mais de 2.700 mantêm a esperança de um SIM para continuar vivendo.
Para Patrícia Betyar, a informação é a melhor maneira para salvar vidas, se declarando um doador. “As campanhas são de extrema importância, pois o grande público precisa e pode entender mais sobre o que é a morte encefálica, por exemplo. Isso ajuda quando um familiar for um potencial doador de órgãos, a comunicação do diagnóstico seja um processo positivo na tomada de decisão pela vida de outro “alguém “.
Patrícia ressalta também a falta de diálogo sobre o assunto dentro da sociedade. “As pessoas precisam conversar mais, principalmente dentro de casa, e expor suas ideias a respeito da doação de órgãos. Levar informação à população aumenta a esperança daqueles que aguardam na lista.”, opina.
O tema da Campanha Estadual para 2023 é: Transforme a Dor em Amor; Seja Também Um Doador De Órgãos.