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Aposta do estado de São Paulo leva sozinha R$ 66 milhões da Mega-Sena

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Um apostador de Rio Grande da Serra, na região metropolitana de São Paulo, acertou as seis dezenas do Concurso 2.598 da Mega-Sena. Ele receberá sozinha os R$ 66 milhões do prêmio máximo, que estava acumulado há seis rodadas.

As dezenas sorteadas foram as seguintes: 07 – 14 – 24 – 53 – 58 – 60.

O sorteio foi realizado no Espaço da Sorte, em São Paulo.

A quina registrou 81 apostas vencedoras; cada uma vai receber R$ 72.766,96. Já a quadra teve 7.347 apostas ganhadoras. Os acertadores vão receber, individualmente, um prêmio de R$ 1.146,07.

O próximo sorteio será realizado na quarta-feira (7), com prêmio estimado em R$ 3 milhões. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números, custa R$ 5. (Agência Brasil

Filme sobre desaparecimentos na Baixada vence festival internacional

Rio de Janeiro (RJ) - ‘Desova’: Curta sobre o desaparecimento forçado na Baixada Fluminense vence como Melhor Curta no 12º Festival Internacional de Cine Político - FICIP, em Buenos Aires. 
Foto: Quiprocó Filmes/DivulgaçāoO filme curta-metragem Desova, que fala sobre desaparecimentos forçados na Baixada Fluminense, venceu, nesta semana, o 12º Festival Internacional de Cine Político (Ficip), em Buenos Aires, na categoria Melhor Curta. Finalizado em 2022, foi a primeira exibição pública da produção, que tem 25 minutos de duração.

Dirigido e roteirizado por Laís Dantas e produzido pela Quiprocó Filmes, Desova retrata as consequências na vida de mães que perderam seus filhos nessa situação, ainda recorrente na região. A produção foi apresentada pelo Fórum Grita Baixada e viabilizada por uma emenda parlamentar de 2020, do então deputado federal Marcelo Freixo.

O trabalho também incluiu a pesquisa Mapeamento Exploratório sobre Desaparecidos e Desaparecimentos Forçados em Municípios da Baixada Fluminense, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Aos 28 anos, Laís é cria de Duque de Caxias, na Baixada, e já assinou a direção de projetos no Canal Brasil, Instagram, Porta dos Fundos, Quebrando o Tabu e Instituto Marielle Franco. Entre eles, a direção de fotografia do curta A Mulher do Fim do Mundo, dirigido por Geo Abreu; do mini-doc Respeita Nosso Sagrado, dirigido por Fernando Sousa e Gabriel Barbosa; e do longa Rio, Negro.

Em conversa com a Agência Brasil, a jovem cineasta explica que Desova busca compreender as dinâmicas do desaparecimento forçado de pessoas, que incluem técnicas do Estado de desaparecer com corpos, bem como a tentativa de mães e familiares das vítimas em lidar com esse trauma, por meio da criação de grupos e coletivos de apoio. (Agencia Brasil)

Reforma tributária: relator indica que deve propor IPVA para jatinhos e iates; governo apoia

(do g1)O relator da reforma tributária sobre o consumo, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-BA), indicou que deve propor a taxação de aeronaves e embarcações de luxo com o Imposto Sobre Veículos Automotores (IPVA). No sistema atual, jatinhos e lanchas não pagam o tributo.

“Há a particularidade da disposição de se tratar do IPVA, com foco em aeronave e embarcação de luxo. Senado que trouxe esse tema, na PEC 110. São pontos que devem estar nas diretrizes do grupo de trabalho [composto por deputados e senadores, que trata da reforma tributária], seguindo juntos”, declarou, nesta semana.
Se aprovada na reforma tributária, a regra mudará entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) que definiu que embarcações e aeronaves não estão sujeitos ao pagamento do IPVA.

Esta etapa da reforma tributária foca na tributação sobre o consumo, envolvendo tributos como PIS, Cofins, IPI, ICMS estadual e ISS municipal. A definição de mudanças no IPVA mira outra base de arrecadação: sobre o patrimônio.
No caso de jatinhos, lanchas e iates, especificamente, a tributação tem foco na classe com mais alto poder de renda da população.

A tributação de automóveis por meio do IPVA, um imposto estadual, varia no país. Cada estado tem competência para definir sua alíquota, que varia de 2% a 4% do valor de automóveis particulares e de passeio.
De acordo com o secretário extraordinário do Ministério da Fazenda para a reforma tributária, Bernard Appy, o governo federal “tende a apoiar” as iniciativas do Congresso Nacional de taxar jatinhos e embarcações de luxo por meio do IPVA.

“Permanece fora da alçada federal [a tributação de aeronaves e embarcações]. Se a gente puder ajudar os estados e municípios a melhorar os tributos sobre patrimônio, a gente vai ajudar”, declarou Bernard Appy, ao g1.

O que diz a proposta

O texto que tramita no Congresso cita uma ampliação da incidência do imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) de forma a alcançar não apenas veículos terrestres, mas também veículos aquáticos e aéreos.

A proposta diz, ainda, que as alíquotas do IPVA poderão ser diferenciadas em função do tipo, valor, utilização, tempo de uso, eficiência energética e nível de emissão de gases e substâncias poluentes dos veículos, e propõe-se que lei complementar defina as alíquotas máximas e mínimas do imposto.

III Encontro de Economia Solidária discutirá estratégias de desenvolvimento para Bahia e Brasil

Representantes de três ministérios e autoridades locais se reúnem na próxima terça-feira (06) no III Encontro Estadual de Economia Solidária, na União dos Municípios da Bahia (UPB), a partir das 8h30. Em debate, as estratégias de Economia Solidária como forma de desenvolvimento do País e da Bahia e os principais desafios da política pública. O evento é uma ação do Governo do Estado por meio da Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) em parceria com o Fórum Baiano de Economia Solidária.

Participam do encontro o secretário Nacional de Economia Popular e Solidária, Gilberto Carvalho (Ministério do Trabalho e Emprego); o secretário nacional de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social, Inácio Arruda, (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e Desenvolvimento) e o Chefe de Gabinete, Gustavo Souza (pasta da Assistência Social, Família e Combate à Fome), entre outras autoridades.

Além dos painéis e debates relacionados ao tema, será montada uma Feira com produtos artesanais e da agricultura familiar dos 15 Centros Públicos de Economia Solidária (Cesol) de 18 Territórios de Identidade da Bahia. Também na ocasião, o jornalista Vander Prata lança o livro “Economia Solidária na Bahia – A grande virada. Experiência nacional em inclusão social, geração de renda e cidadania”. O evento é aberto ao público interessado.

Para o secretário da Setre, Davidson Magalhães, “a política pública da Economia Solidária da Bahia já é consagrada do ponto de vista do acompanhamento do empreendimento, do desenvolvimento regional e sustentável e do fortalecimento da economia popular”. Realizar esses encontros, acrescenta o secretário, é trocar experiências para buscar o aperfeiçoamento deste trabalho.

Desafios – O superintendente de Economia Solidária (Sesol) da Setre, Wenceslau Junior, avalia que, no evento deste ano, dois grandes desafios devem ser postos em debate. O primeiro deles é o de ter um olhar para a economia popular por meio da experiência da economia solidária, uma vez que também passa pelos princípios do associativismo, do cooperativismo e da solidariedade.

Outro grande desafio seria o de como inserir um grande número de jovens nesse processo. “Isso perpassa por a gente ter um olhar pela inclusão de serviços, não só de produtos, mas também de serviços no âmbito da economia solidária, principalmente naqueles voltados para a indústria da cultura, do entretenimento da era digital. Esse é um grande desafio, do novo tempo, de incluir a juventude no processo produtivo, com suas linguagens, seus desejos”, diz o superintendente.

Feira – Os 15 Cesol´s vão expor produtos da agricultura familiar, doces, salgados, cervejas artesanais, licores e uma diversidade de outros objetos e iguarias que podem ser degustados e adquiridos no local. A Economia Solidária é definida pelo economista Paul Singer, que era um estudioso do tema, como um “modo de produção cuja característica central é a igualdade de direitos, acrescida da autogestão, ou seja, os empreendimentos são geridos pelos próprios trabalhadores coletivamente de forma inteiramente democrática”. Deste modo, cooperativismo, associativismo e formas de produção como o da agricultura familiar são ferramentas práticas deste modo de produção.

Programação

8h30 – Abertura oficial com autoridades e apresentação musical

11h – Painel I: Economia Solidária como estratégia de desenvolvimento para a Bahia e o Brasil

12h30 – Pausa

14h30 – Painel 2: Panorama e desafios da Economia Solidária na Bahia

16h30 – Apresentação musical e lançamento do livro “Economia Solidária na Bahia – A grande virada”, do jornalista Vander Prata

17h30 – Encerramento

Serviço

O quê: III Encontro Estadual de Economia Solidária
Quando: 06 de junho, a partir das 8h30
Onde: Auditório da UPB (3ª Avenida, 320, Centro Administrativo da Bahia)

Bahia Cacau recebe visita de representantes da CAR, Fida e Bid

A experiência da Bahia Cacau, agroindústria de chocolate da Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bacia do Rio Salgado e Adjacências (Coopfesba) foi compartilhada com a diretoria da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura (Fida) foi na última segunda-feira,29, em Ibicaraí.

Durante a visita da missão de supervisão do mais novo projeto da CAR, o Parceiros da Mata, as lideranças conheceram todo o processo de fabricação na fábrica de chocolate, a cozinha comunitária e a loja da fábrica. “Mostramos a comitiva nossa rotina aqui na unidade de produção do chocolate de excelência, a valorização do agricultores familiares pagando mais na arroba de cacau fino, a comercialização e os avanços na cadeira produtiva do cacau ao chocolate através do apoio de CAR”, comentou o diretor-presidente da Coopfesba, Osana Crisostomo do Nascimento.

Para Jeandro Ribeiro, diretor-presidente da CAR “essa é uma região que está passando pela mudança socioeconômico muito rápida com a introdução do chocolate na atividade produtiva do cacau que sempre foi o forte desta região”. Ribeiro falou se referindo aos trabalhadores assalariados das fazendas de cacau que migraram para as periferias das cidades médias nos anos de 1990, e outros que se tornaram pequenos produtores depois da crise de produção de 1989. E completa: “nosso entendimento é que eles ainda precisam de muito apoio do Estado, pois a missão aqui ainda não está concluída”.

Com investimento de US$ 150 milhões, o Parceiros da Mata começará a ser executado no segundo semestre de 2023, e tem como objetivo fortalecer a conservação da Mata Atlântica na Bahia. Os investimentos serão aplicados em sistemas produtivos resilientes e em iniciativas de proteção e recuperação ambiental, abastecimento de água, acesso a fontes de energia renovável, inclusão digital e socioprodutiva do segmento da sociedade que representa quase 80% dos estabelecimentos rurais. Estava na caravana à Bahia Cacau Hardi Vieira representante do Fida no Brasil e Octavio Damiani do BID, como também outros técnicos que atuarão no projeto.

Força-tarefa da Emasa realiza nivelamento dos poços de visita da rede de esgotamento sanitário

Força-tarefa da Emasa realiza nivelamento dos poços de visita da rede de esgotamento sanitárioA Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) montou uma força-tarefa para o realizar o nivelamento dos Poços de Visita (PV), popularmente conhecidos como bueiros. A medida decorre da aceleração do ritmo das obras de pavimentação asfáltica de ruas e avenidas no Programa de Reestruturação da Cidade.

O recapeamento da malha urbana está sendo executado pela Prefeitura de Itabuna, através da Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo (SIURB), em parceria com o Governo do Estado, via Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (CONDER).

De acordo o coordenador de manutenção de Rede de Esgotamento Sanitário da Emasa, Ailson Sousa, o recapeamento de ruas e avenidas provoca o desnível da via em relação ao poço de visita, acarretando desconforto aos motoristas e passageiros dos veículos.

“O poço de visita é uma câmara que permite a visita técnica para inspeção e manutenção da rede coletora de esgoto. Quando o PV se encontra desnivelado, causa incomodo aos ocupantes de veículos e danifica os anéis de concreto e as tampas do poço”, explica Ailson Sousa.

(mais…)

Colégio Estadual Adonias Filho promove seminário “Diversidade e a construção de ambientes educacionais inclusivos”

A Sala de Recursos Multifuncionais do Colégio Estadual Adonias Filho (antigo General Osório) promove na quarta-feira, dia 31, o seminário “Diversidade e a construção de ambientes educacionais inclusivos”.

O evento tem o o objetivo de sensibilizar a comunidade escolar para a empatia como caminho para a diversidade e a inclusão da pessoa com necessidades educacionais específicas e da pessoa com deficiência.

O seminário foi definido a partir do estudo de temáticas voltadas a diversidade e inclusão, a fim de despertar nos estudantes das classes regulares um olhar para além da deficiência, do diagnóstico e do rótulo.

A meta é aproximar as discussões, reflexões e debates com o intento de mudanças de hábitos e atitudes, além de romper com o paradigma de que pessoas com deficiências devem estar/ser invisíveis e/ou excluídas do seio da sociedade

O seminário, coordenado pelos professores Iracema Esteves S. Oliveira e
Mayllena Joanne Fernandes terá palestras e oficinas para os estudantes e é aberto à comunidade.

Cavalete modal – aeroporto Sul da Bahia: base fundamental para o desenvolvimento regional

Por Luciano Veiga

A Região Sul da Bahia, através do seu CAVALETE MODAL (Porto, Aeroporto, Rodovia e Ferrovia), em desenvolvimento, passará por transformações socioeconômico, ambiental e estrutural, com novos vetores econômicos e consolidação de alguns segmentos da economia – turismo, serviços, educação e tecnologia.

O arranjo de investimento da pluralidade do seu escopo, requer um olhar, perceber, informar dos seus agentes público e privado, em diagnóstico, planejamento estratégico e de governança ampliada. Esse olhar deve vim em especial, dos entes federados, com destaque para a convergência metropolitana de planejamento e ações dos municípios envolvidos, através das suas instituições associativa, consorcial e agência de desenvolvimento, em perfeita integração com as Universidades e Faculdades, na construção de um ambiente inovador, inclusivo e sustentável.

A capacidade de abertura de novos empreendimentos e serviços (com ênfase para exportação e importação) e a excelente localização geográfica (porta de entrada para o Nordeste e Sudeste), cria novas caravanas de oportunidades que precisam ser bem equilibradas, evitando bolsões dispares de riqueza e pobreza, verticalizando, economicamente, uns municípios em detrimento de outros. Percebe-se, assim, um dos grandes desafios: calibrar a balança do desenvolvimento a nível regional.

A diversidade desenvolvimentista do Cavalete Modal (ferrovia e porto), viabiliza os corredores de commodities agrícola e mineral, das regiões Oeste-Leste. Segundo o Sr. Antônio Carlos Tramm, Presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), o Porto Sul vai possibilitar que a Bahia, dentro de 01 ano, passe a exportar 30 milhões de toneladas de minério.

Os dois outros importantes pés deste cavalete (Aeroporto e Rodovia), permitirá a consolidação e ampliação de vetores econômicos diversos, com destaque para o crescimento exponencial do turismo, diminuição da sazonalidade, com melhor distribuição anual de turistas e fortalecendo um setor rico e diversos da nossa região.

O AEROPORTO INTERNACIONAL DO SUL DA BAHIA será uma peça fundamental desta estrutura logística, e precisa urgentemente voltar a ser pauta prioritária dos debates resolutivos dos entes federados, instituições públicas e privadas, pela necessidade da definição do seu local de instalação, levando em consideração o escopo ampliado das estruturas moldais e metropolitanas.

Uma região com grande potencial turístico e agora com investimentos na cadeia logística internacional, com surgimento de novas indústrias, centro de distribuição e logística, exigirá dos governantes, e especialmente do setor privado, a construção desta importante perna do Cavalete Modal, permitindo, impacto direto sobre a eficiência econômica da região.

O Aeroporto Internacional do Sul da Bahia, vai viabilizar e consolidar a cadeia industrial, logístico e do turismo, ao prover agilidade e possibilitar o transporte aéreo de curta e longa distância de carga e passageiros, possibilitando a instalação de indústrias de ponta, Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Ilhéus, turismo de negócios e de lazer.

A força dos quatros elementos moldais da Região Sul, representa uma oportunidade gigante de capacidade competitiva, inclusiva e sistêmica, transformando a economia regional, abrindo espaço para um novo tempo e lugar. Entretanto, urge a necessidade de antecipar, planejar, agir e garantir o desenvolvimento socioeconômico e ambiental, como elementos impositivos ao desenvolvimento que está por vim.

A Região Sul da Bahia, através do seu CAVALETE MODAL (Porto, Aeroporto, Rodovia e Ferrovia), em desenvolvimento, passará por transformações socioeconômico, ambiental e estrutural, com novos vetores econômicos e consolidação de alguns segmentos da economia – turismo, serviços, educação e tecnologia.

O arranjo de investimento da pluralidade do seu escopo, requer um olhar, perceber, informar dos seus agentes público e privado, em diagnóstico, planejamento estratégico e de governança ampliada. Esse olhar deve vim em especial, dos entes federados, com destaque para a convergência metropolitana de planejamento e ações dos municípios envolvidos, através das suas instituições associativa, consorcial e agência de desenvolvimento, em perfeita integração com as Universidades e Faculdades, na construção de um ambiente inovador, inclusivo e sustentável.

A capacidade de abertura de novos empreendimentos e serviços (com ênfase para exportação e importação) e a excelente localização geográfica (porta de entrada para o Nordeste e Sudeste), cria novas caravanas de oportunidades que precisam ser bem equilibradas, evitando bolsões dispares de riqueza e pobreza, verticalizando, economicamente, uns municípios em detrimento de outros. Percebe-se, assim, um dos grandes desafios: calibrar a balança do desenvolvimento a nível regional.

A diversidade desenvolvimentista do Cavalete Modal (ferrovia e porto), viabiliza os corredores de commodities agrícola e mineral, das regiões Oeste-Leste. Segundo o Sr. Antônio Carlos Tramm, Presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), o Porto Sul vai possibilitar que a Bahia, dentro de 01 ano, passe a exportar 30 milhões de toneladas de minério.

Os dois outros importantes pés deste cavalete (Aeroporto e Rodovia), permitirá a consolidação e ampliação de vetores econômicos diversos, com destaque para o crescimento exponencial do turismo, diminuição da sazonalidade, com melhor distribuição anual de turistas e fortalecendo um setor rico e diversos da nossa região.

O AEROPORTO INTERNACIONAL DO SUL DA BAHIA será uma peça fundamental desta estrutura logística, e precisa urgentemente voltar a ser pauta prioritária dos debates resolutivos dos entes federados, instituições públicas e privadas, pela necessidade da definição do seu local de instalação, levando em consideração o escopo ampliado das estruturas moldais e metropolitanas.

Uma região com grande potencial turístico e agora com investimentos na cadeia logística internacional, com surgimento de novas indústrias, centro de distribuição e logística, exigirá dos governantes, e especialmente do setor privado, a construção desta importante perna do Cavalete Modal, permitindo, impacto direto sobre a eficiência econômica da região.

O Aeroporto Internacional do Sul da Bahia, vai viabilizar e consolidar a cadeia industrial, logístico e do turismo, ao prover agilidade e possibilitar o transporte aéreo de curta e longa distância de carga e passageiros, possibilitando a instalação de indústrias de ponta, Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Ilhéus, turismo de negócios e de lazer.

A força dos quatros elementos moldais da Região Sul, representa uma oportunidade gigante de capacidade competitiva, inclusiva e sistêmica, transformando a economia regional, abrindo espaço para um novo tempo e lugar. Entretanto, urge a necessidade de antecipar, planejar, agir e garantir o desenvolvimento socioeconômico e ambiental, como elementos impositivos ao desenvolvimento que está por vim.

Luciano Robson Rodrigues Veiga é advogado, administrador, especialista em Planejamento de Cidades (UESC), especialista em Gestão do Desenvolvimento Territorial – MSA (UFBA), e atualmente exerce a função de secretário executivo do CDS-LS.

Novo projeto da CAR vai fortalecer a preservação da Mata Atlântica na Bahia

Novo projeto da CAR vai fortalecer a preservação da Mata Atlântica na Bahia  - Portal Gov BahiaNo sábado (27), Dia da Mata Atlântica, e Bahia tem uma conquista especial para a população e para o meio ambiente. Com um investimento de US$150 milhões de dólares, vem aí o projeto da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Parceiros da Mata. Uma prova do compromisso do Estado com a conservação desse ecossistema único, que começa a ser executado no segundo semestre deste ano de 2023.

O projeto demonstra a relevância e a importância que o Governo do Estado atribui à conservação da Mata Atlântica, reconhecendo seu valor e potencial. É um marco para a conservação ambiental e para o futuro sustentável dessa região tão rica em biodiversidade.

O Parceiros da Mata é voltado para o desenvolvimento sustentável da Mata Atlântica da Bahia e visa promover uma transformação produtiva sustentável para 100 mil famílias agricultoras, assentados da reforma agrária e os povos e comunidades tradicionais, de 61 municípios dos territórios de identidade Baixo Sul, Litoral Sul e Vale do Jiquiriçá.

Entre as ações a serem executadas estão investimentos em sistemas produtivos resilientes e iniciativas de proteção e recuperação ambiental, abastecimento de água, acesso a fontes de energia renovável e inclusão digital.

O diretor-presidente da CAR, Jeandro Ribeiro, explica que foram elaboradas políticas públicas que pudessem ser executadas não somente com conceito de inclusão socioprodutiva, mas também na conservação dos biomas baianos. “O bioma Mata Atlântica tem um destaque, pois tem a maior biodiversidade do planeta e atividades econômicas ligadas diretamente. A agricultura familiar é o melhor modelo de aplicar um projeto de desenvolvimento socioeconômico, utilizando o conceito básico de não agredir o meio ambiente e de ter em uma base econômica um seguimento da sociedade que representa quase 80% dos estabelecimentos rurais”.

O Parceiros da Mata é um projeto da CAR, empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinancimento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura (FIDA).

Livro “José de Almeida Alcântara: o populismo em Itabuna” ganha segunda edição

Por Arnold Coelho

O prof.  e advogado Vercil  Rodrigues lança o seu oitavo livro

Quando o professor, historiador, advogado e jornalista Vercil Rodrigues lançou o seu oitavo livro “José de Almeida Alcântara: o populismo em Itabuna”, o autor achava que estava realizando apenas um sonho de um professor de história que ama a rica história regional. Um doce engano!

A primeira edição de “José de Almeida Alcântara: o populismo em Itabuna”, esgotou rapidamente e o autor, que a princípio não pensava ou imaginava em lançar uma segunda edição, se viu na obrigação de voltar atrás e fazer uma nova edição desse livro, que Vercil Rodrigues se refere como a sua melhor e mais prazerosa obra literária.

Vercil Rodrigues lança livro sobre José de Almeida Alcântara e o populismo  em ItabunaO livro conta parte da rica e emocionante trajetória de sucesso do ex-prefeito de Itabuna e ex-deputado estadual, José de Almeida Alcântara, político que governou por duas vezes Itabuna. A primeira gestão foi de 1959 a 1963, e, como não existia reeleição naquela época, Alcântara voltou na eleição seguinte (1967 a 1971), em pleno regime militar, nos braços do povo. O povo na época pediu bis.

A segunda edição do livro chegou no mês de maio ao mercado literário, depois de muitos pedidos e encomendas. A obra passou por nova revisão gramatical e histórica e contou com pequenos ajustes, para um melhor entendimento do leitor, que, assim como o eleitor de Alcântara, mais uma vez pediu bis.

“José de Almeida Alcântara: o populismo em Itabuna” mantém as 222 páginas, divididas em 5 capítulos, com uma narrativa precisa dos fatos, baseada em apurada pesquisa e depoimentos, além de diversas fotos, que tão bem retratam o momento e a época.

“Não estava nos meus planos lançar uma segunda edição dessa obra. Já estava satisfeito, podendo escrever e lançar um livro sobre José de Almeida Alcântara e a história política de Itabuna. Para minha surpresa todos os exemplares foram vendidos e os pedidos via e-mail e redes sociais, foram crescendo e estou aqui falando de uma nova edição. Repetindo a história, o leitor também pediu bis, o que me deixou muito feliz”, disse Vercil Rodrigues.

Quem é Vercil Rodrigues?

O autor é professor, historiador (na sua essência), advogado e jornalista e imortal das academias de Letras de Ilhéus (ALI), Academia Grapiúna de Letras (AGRAL) e Academia de Letras Jurídicas do Sul da Bahia (Aljusba) e já lançou outros livros: “Breves Análises Jurídicas” (2010), “Análises Cotidianas”, “Dicas de Direito Imobiliário”, “Dicas de Direito Previdenciário”, “Jornal Direitos, 12 anos de História…Entrevistas”; “Tribunal do Júri – História, origem e evolução no Direito Processual Penal” e “Jornal O Compasso, 10 anos de História Maçônica… Entrevistas” (2022) todos pelo selo Direitos Editoria.

Arnold Coelho é designer gráfico, diagramador e jornalista (MTB 6446/BA)

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