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SineBahia disponibiliza atendimento telefônico para tirar dúvidas sobre seguro-desemprego

sacTrabalhadores que foram demitidos, sem justa causa, podem solicitar o seguro-desemprego na Bahia apenas pela internet ou por aplicativo de celular, já que o funcionamento das unidades da Rede SineBahia está suspenso em função das medidas de isolamento social por conta da pandemia do Covid-19.

Para esclarecer dúvidas sobre o benefício, a Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) criou uma Central de Atendimento, que funciona pelo telefone 0800 284 9015. A ligação é gratuita e pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, exceto nos feriados. Outro canal de comunicação é o e-mail: [email protected].

“O intuito do serviço é oferecer orientações sobre o manuseio dos meios eletrônicos para que os trabalhadores tenham agilidade no acesso ao seguro-desemprego”, ressalta o titular da Setre, Davidson Magalhães.

A entrada no pedido do benefício deve ser realizada de 7 a 120 dias após a demissão e pode ser efetuada de duas formas. A primeira delas é por meio do portal www.gov.br/trabalho, com a realização de um cadastro para acessar o serviço, com CPF, nome completo, telefone celular e e-mail. A segunda maneira é através do aplicativo Carteira de Trabalho Digital, que pode ser baixado em celulares com os sistemas operacionais Android e iOS. Quando aprovado, o pagamento do seguro-desemprego é realizado pela Caixa Econômica Federal.

Seguro-Desemprego – Um dos mais importantes direitos dos trabalhadores brasileiros, é um benefício que oferece auxílio em dinheiro por um período determinado. Ele é pago de três a cinco parcelas de forma contínua ou alternada, de acordo com o tempo trabalhado. Têm direito ao seguro-desemprego, trabalhadores formais e domésticos, em virtude da dispensa sem justa causa, inclusive dispensa indireta; trabalhadores formais com contrato de trabalho suspenso em virtude de participação em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador; pescadores profissionais durante o período do defeso e trabalhadores resgatados da condição semelhante à de escravo.

O comércio ou a continuidade da vida?

joao_jose_foto-blogPor João José | [email protected]

A pandemia que assola o planeta não mata apenas pessoas, não destrói apenas sonhos, não causa apenas colapsos nos hospitais. Pois bem, o COVID-19, provocou a estrangulação das relações de produção, a redução de desejos por bens de consumo, especialmente, os supérfluos, que os indivíduos elegeram como fundamentais para viver em sociedade.

Se as crises na saúde provocam medo entre os sujeitos, já a econômica, não trás apenas miséria, assim, provoca as especulações financeiras, reduz os impactos dos grandes conglomerados econômicos ao meio ambiente, e, sobretudo, na sociedade.

Pesquisas recentes, a exemplo, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) tem registrado, em todas as 29 estações de monitoramento da região, qualidade do ar boa para os poluentes primários, que são emitidos diretamente pelas fontes.

O ar  na maior capital do Brasil, São Paulo, está mais puro, menos chaminés em funcionamento nas grandes indústrias, menos veículos transitando nas ruas, etc. Assim sendo, alguns pesquisadores, já dizem que o COVID-19 trouxe males a população, mas, também, conseguiu provocar uma grande reflexão nestes setores da sociedade, até então, intocáveis, me refiro ao sistema financeiro, as estruturas econômicas,  e por que não dizer o ESTADO?

Dito isto, quero centralizar este texto na temática dos comércios das cidades de Ilhéus e Itabuna (Ba). A mais de quinze dias estes comércios estão fechados, através de decretos emitidos pelos gestores municipais; funcionam apenas os serviços essenciais: farmácias, supermercados, padarias e hospitais.

O comentário que se vê em muitas redes sociais é que “ninguém  queria está na pele destes gestores públicos”, é sabido de uma grande pressão de empresários, comerciantes, que preferem não se identificar ,  constituem uma frente de persuasão, na maioria  das vezes com a participação de parlamentares municipais, com o objetivo de liberar o funcionamento  do comércio.

Pois bem, estas ações sugeridas pela Organização  Mundial de Saúde –OMS, já ratificando que até o momento a única “ injeção” para tal pandemia é o isolamento social, lavar as mãos com frequência, o uso das máscaras industriais ou caseiras.   .

Bom, percebe-se, mesmo, pelos leigos  no assunto, que a redução dos contato entre os indivíduos pode frear  este vírus o mais rápido possível.

Por outro lado,  na região em debate após a crise da cacauicultura  no início da década de 90, assim como, a redução das fontes de trabalho formal na atual conjuntura, provocada por outros fatores anteriores ao começo da  pandemia, colocou um número significativo de pessoas no mercado de trabalho informal, são barraqueiros, camelôs,  vendedores em várias áreas deste universo comerciário, etc. Cada um destes integrantes do comércio informal ao seu método e tempo, coloca o (pão de cada dia dentro de seus lares).

Com o fechamento do comércio, quem  trabalhava pela manhã para comprar o almoço de meio dia, está passando por vários problemas, não tem auxílio emergencial, não tem a cesta básica doada por determinada entidade social ou religiosa que devolverá a dignidade destas pessoas.

Elas querem serem autônomas, elas querem prover seus lares pelos seus próprios méritos. No entanto, pelo problema que ocorre em praticamente todas as nações, fica praticamente impossível tal sobrevivência.

Assim sendo, temos que ter um município forte, um estado forte,  o estado no entendimento  da ex- presidente do BNDS, Maria Marques (2016) “Estado forte não é um Estado grande, é Estado que controla, que fiscaliza. Hoje o que temos é um Estado fraco”.

Desta forma, precisamos de um Município e de um Estado capaz de coordenar estes processos, articular métodos de fazer a economia circular, especialmente, após a erradicação desta pandemia, que não deixe estes recursos públicos serem desviados, de fazer chagar os auxílios sociais em quem realmente precisa, o cidadão/cidadã da “ponta”..

Portanto, parafraseando a fala do Governador do RS, Eduardo Leite. “ Se os estados quebrarem, se tiver colapso,  é a população quem paga o preço”.

Deste modo, estamos em uma situação de saúde pública e econômica incerta, que a única solução é ouvir os profissionais de saúde, ouvir os pesquisadores e cientistas. Para esta pandemia a solução virá da ciência.

João José é graduado em Ciências Sociais, Mestrando em Educação, Especialista em Planejamento de Cidades, Gestão Municipal e História do Brasil.

Com 52 leitos Covid-19 garantidos, Ilhéus pode saltar para 61

hospital hrccAtualmente com 52 leitos exclusivos e garantidos para internamento de casos com coronavírus, sendo 26 leitos de UTI e 26 leitos clínicos, Ilhéus pode saltar para 61 leitos Covid-19 se o Ministério da Saúde aprovar pedido do Prefeito Mário Alexandre, na luta contra o coronavírus.

Para a defesa da saúde dos ilheenses frente a pandemia do novo coronavírus, o gestor Mário Alexandre, junto à Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), conseguiu ter viabilizado ao todo, 52 leitos exclusivos para internamento de pacientes com Covid-19. Se a solicitação de mais nove leitos for aprovada pelo Ministério da Saúde, Ilhéus contará com 61 leitos somente para internamento de casos de coronavírus.

Atualmente, pelo Sistema Único de Saúde, na unidade hospitalar de referência Covid-19 para Ilhéus e microrregião, a  população ilheense conta com 22 leitos no Hospital de Ilhéus, graças ao trabalho bem sucedido do governo municipal na luta contra o coronavírus junto com a Sesab.  Desses 22 leitos contratualizados no Hospital de Ilhéus, 11 leitos são de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 11 leitos são clínicos, de enfermaria.

Mandetta diz que brasileiro não sabe se escuta o ministro ou o presidente

Brasileiro não sabe se escuta o ministro ou o presidente, diz MandettaO ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta disse neste domingo (12) que o brasileiro não sabe se escuta ele ou o presidente Jair Bolsonaro e alertou que os meses de maio e junho serão os mais duros.

Ao ser questionado sobre a divergência de opiniões entre ele e o presidente, Mandetta pediu um alinhamento de discurso para evitar “dubiedade”.

“Quando você vê as pessoas entrando em padaria, em supermercado, grudadas, isso é claramente uma coisa equivocada. Eu espero uma fala única, uma fala unificada. Porque isso leva o brasileiro a uma dubiedade. Ele não sabe se escuta o ministro, o presidente, quem ele escuta”, disse em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo.

Mandetta também afirmou que o ministério acredita que maio e junho serão os meses mais duros no combate ao coronavírus.

Os técnicos do ministério trabalham com a hipótese de que o pico do surto seja atingido entre o fim de abril e início de maio. No entanto, a pasta esclarece que isso não significa que, após esse período, vai se seguir uma queda nos índices de casos registrados e óbitos.

A tendência é que esse período de alta transmissão da doença se mantenha na sequência por até dez semanas, provocando uma grande pressão sobre o sistema de saúde.

O ministro voltou a defender as políticas de isolamento social como forma de evitar a propagação do vírus.

“Quem vai escrever essa história é o comportamento da sociedade”, afirmou.

Mandetta também afirmou que a realização de testes em massa em toda a população é inviável neste momento. (do Bahia Noticias)

Ilhéus recebe 760 testes rápidos para diagnóstico da Covid-19

Prefeitura Municipal de Ilhéus - Ilhéus recebe 760 testes rápidos ...A Prefeitura de Ilhéus recebeu neste sábado (11), 760 testes rápidos para auxílio ao diagnóstico da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Conforme informações da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB), em atendimento à determinação do Ministério da Saúde, os testes rápidos distribuídos aos municípios baianos afetados pelo vírus devem ser reservados a trabalhadores das áreas da Saúde e Segurança Pública, além de pessoas que residam no mesmo imóvel que esses profissionais e tenham quadro gripal.

Segundo a nota técnica nº 11/2020 do Ministério da Saúde, o resultado do teste sai em 15 minutos. O exame deve ser realizado considerando duas condições: em profissionais de saúde e segurança pública, que devem ter o mínimo de sete dias completos desde o início dos sintomas de Síndrome Gripal e mínimo de 72 horas assintomático; e para as pessoas com diagnóstico de Síndrome Gripal que moram na mesma casa de um profissional de saúde ou segurança em atividade. Elas devem ter o mínimo de sete dias completos desde o início dos sintomas do quadro gripal.

“Inicialmente os testes serão destinados às equipes que atuam na linha de frente do combate à Covid-19. A finalidade é certificar se esses profissionais estão recuperados e aptos a voltar às atividades. A Organização Mundial de Saúde já esclareceu que os servidores da saúde e os agentes de segurança têm prioridade nos testes diagnósticos”, ressaltou Geraldo Magela, secretário municipal de Saúde.

A distribuição dos testes para outros grupos populacionais será feita mediante a determinação do órgão federal de saúde, de acordo com informações da SESAB.

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​Bahia registra 640 casos de Covid-19 e 146 pessoas curadas

coronavirus_cardA Bahia registra 640 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19), o que representa 6,82% do total de casos notificados.

Até o momento, 3.405 casos foram descartados e houve 21 óbitos, sendo 11 do município de Salvador e dez nos municípios de Lauro de Freitas (2), Gongogi (1), Itapetinga (1), Utinga (1) e Adustina (1), Araci (1), Itagibá (1), Uruçuca (1) e Ilhéus (1). Dos casos confirmados, 66 são profissionais de saúde

Este número contabiliza todos os registros de janeiro até as 17 horas deste sábado (11). Ao todo, 146 pessoas estão recuperadas e 60 encontram-se internadas, sendo 29 em UTI. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais.

Os casos confirmados estão distribuídos em 70 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (55,16%). Quanto ao sexo dos casos confirmados, 340 (53,12%) são do sexo feminino. A mediana de idade é 39 anos, variando de 4 dias a 96 anos. A faixa etária mais acometida foi a de 30 a 39 anos, representando 28,59% do total. Porém, o coeficiente de incidência por 100 mil habitantes foi maior na faixa de 50 a 59 anos (8,13/100.000 hab), indicando o maior risco de adoecer entre essa faixa etária.

Pagamentos e tributos adiados ou suspensos durante pandemia

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Terminar o mês escolhendo quais boletos pagar. Essa virou a rotina de milhões de brasileiros que passaram a ganhar menos ou perderam a fonte de renda por causa da pandemia do novo coronavírus. Para reduzir o prejuízo, o governo adiou e até suspendeu diversos pagamentos esse período. Tributos e obrigações, como o recolhimento das contribuições para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), ficarão para depois.

Em alguns casos, também é possível renegociar. Graças a resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN), os principais bancos estão negociando a prorrogação de dívidas. Os agricultores e pecuaristas também poderão pedir o adiamento de parcelas do crédito rural. A Agência Nacional de Saúde (ANS) fechou um acordo para que os planos não interrompam o atendimento a pacientes inadimplentes até o fim de junho.

Além do governo federal, diversos estados estão tomando ações para adiar o pagamento de tributos locais e proibir o corte de água, luz e gás de consumidores inadimplentes. No entanto, consumidores de baixa renda ficarão isentos de contas de luz por 90 dias em todo o país. Os adiamentos não valem apenas para os consumidores. Em alguns casos, a Justiça está agindo. Liminares da 12ª Vara Cível Federal em São Paulo proibiram o corte de serviços de telefonia de clientes com contas em atraso. Diversos estados estão conseguindo, no Supremo Tribunal Federal, decisões para suspenderem o pagamento de dívidas com a União durante a pandemia.

Confira as principais medidas temporárias para aliviar o bolso em tempos de crise:

Empresas

•        Adiamento do pagamento da contribuição patronal ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e dos Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Os pagamentos de abril serão quitados em agosto. Os pagamentos de maio, em outubro. A medida antecipará R$ 80 bilhões para o fluxo de caixa das empresas.

•        Adiamento da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) do 15º dia útil de abril, maio e junho para o 15º dia útil de julho.

•        Redução em 50% da contribuição das empresas para o Sistema S por três meses, de abril a junho.

Microempresas

•        Adiamento, por seis meses, da parte federal do Simples Nacional. Os pagamentos de abril, maio e junho passaram para outubro, novembro e dezembro.

•        Adiamento, por três meses, da parte estadual e municipal do Simples Nacional. Os pagamentos do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, pertencente aos estados) do Imposto sobre Serviços (ISS, dos municípios) de abril, maio e junho passaram para julho, agosto e setembro.

Microempreendedores individuais (MEI)

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