A dois meses para concluir a sua gestão frente à administração estadual, iniciada em 2014, o governador da Bahia, Rui Costa, faz um balanço do seu governo, em entrevista exclusiva ao Caderno Municípios, do Jornal A Tarde. Reeleito no primeiro turno em 2018, o político filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) deixará o cargo do segundo mandato com uma aprovação de 55,9%, segundo levantamento da AtlasInstel/A TARDE divulgado ontem. No bate-papo, Rui fala, entre outros assuntos, sobre a posição da Bahia como o segundo estado do país em investimentos, com destaque para o sul baiano, e as expectativas de crescimento da economia estadual em 2023.
Levantamento AtlasIntel/A TARDE, divulgado esta semana, sinalizou que 55,9% dos entrevistados aprovam o seu desempenho como governador da Bahia e apenas 31,5% desaprovam (o percentual restante de 12,6% foi de “não sei”). A que o senhor atribui este percentual positivo de aceitação da sua administração?
Acredito que as pessoas estão avaliando não apenas a minha administração, mas também o nosso projeto, iniciado em 2007, com o governo de Jaques Wagner. Desde lá, a Bahia passou por grandes transformações modernizantes, rompendo de vez com os resquícios do coronelismo que ainda estavam presentes em nosso dia a dia.
Entregamos 15 novos hospitais. Entre 2015 e 2022, investimos R$ 3,7 bilhões na pavimentação e recuperação de rodovias e pontes, integrando toda a Bahia. Fizemos o metrô e temos a implantação do VLT em Salvador. Na Segurança Pública, o investimento foi de R$ 1,1 bilhão, principalmente em treinamento, equipamentos, armamentos, viaturas e novas tecnologias. Nesta área, podemos citar o sucesso da implantação do sistema de reconhecimento facial. Até agosto deste ano, mais de 400 criminosos tinham sido retirados das ruas com a ajuda desse sistema.
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