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COP27 cria fundo para reparar perdas e danos climáticos

Em decisão histórica, COP27 cria fundo para reparar perdas e danos climáticos - Agora Notícias BrasilApelidada de ‘COP da África’, a 27ª edição da conferência do clima da ONU conseguiu escapar do fracasso, cenário mais esperado após duas semanas de poucos avanços nas negociações, e chegou a um final surpreendente: os países concordaram com a criação de um fundo para a reparação de perdas e danos climáticos.

O texto prevê a criação de um fundo destinado apenas aos países “particularmente vulneráveis”.

Os países em desenvolvimento mostraram contentamento com o termo, que só apareceu na última versão do documento, na madrugada de sábado para domingo (20).

A Convenção do Clima da ONU, assinada em 1992, traz uma definição ao reconhecer que “países com zonas costeiras baixas, áridas e semiáridas ou zonas sujeitas a inundações, secas e desertificação, e os países em desenvolvimento com ecossistemas montanhosos frágeis são particularmente vulneráveis a efeitos adversos das mudanças climáticas”.

O critério é visto pelos países em desenvolvimento como mais justo do que o sugerido pela União Europeia na última quinta-feira (17). Os europeus propuseram um fundo apenas para “os países mais vulneráveis”, o que poderia deixar de fora economias de médio porte que, sem capacidade de resposta a eventos extremos, são arrasados por desastres climáticos.

Prioridade para os países africanos, assim como para os países-ilha e para as 58 economias mais vulneráveis, a agenda de perdas e danos é um tabu para os países ricos, que temem os custos exorbitantes das reparações de desastres climáticos.

O tema era evitado nas conferências climáticas desde a criação da Convenção do Clima da ONU, há 30 anos, e só entrou na agenda da COP27 nos últimos minutos antes da abertura dessa edição, há duas semanas.

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Levantamento aponta que apenas 16,4% dos novos parlamentares brasileiros são negros

Uma banca de heteroidentificação racial — método usado para evitar fraudes nas cotas raciais – apontou que dos 517 parlamentares que se declararam negros, o que representa 32,3% dos deputados federais, estaduais e senadores que assumirão os mandatos em 2023, só 263 destes eleitos são negros, o que representa 16,4% dos novos parlamentares brasileiros. O levantamento foi encomendado pelo site UOL.

Nas eleições 2022, pela primeira vez, os partidos foram obrigados, após uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a destinar de forma proporcional às campanhas de candidatos negros o dinheiro dos fundos partidário e eleitoral, que somaram R$ 4,9 bilhões, a maior verba desde a sua criação, em 2017.

De acordo com o levantamento, visando em receber verbas dos fundos, possíveis fraudes na autodeclaração podem acontecer, o que camufla a falta de avanço da representatividade na política — ainda longe de espelhar a fatia negra na população brasileira, de 56,2% — como também impedir a análise da efetividade da ação afirmativa.(Bahia Noticias)

Tocando em frente

Composição de Almir Sater e Renato Teixeira, apresentada no Viola, Minha Viola, da TV Cultura, nesta versão. Sempre vale apena ouvir.

Os barcos e mares

Por Alessandro Fernandes | Economista

Os barcos, desde a antiguidade são usados para transportes de curta distância, onde navegadores se orientavam somente de forma visual, com base, essencialmente, na consulta aos astros, incluindo o Sol e as estrelas como balizadores de suas rotas.

Também percorriam longas distâncias, como por exemplo as Caravelas utilizadas pelos portugueses nas viagens das Grandes Navegações, onde chegaram ao Brasil, tendo além do conhecimento acumulado, o auxílio de cartas náuticas e instrumentos como bússolas e astrolábios.

Hoje com a moderna tecnologia, os barcos são capazes de viajar pelo mundo, substituindo a bússola pelo GPS (Sistema de Posicionamento Global)

Barcos sempre estiveram em nosso imaginário, seja através de ingênuos barquinhos de papel ou de luxuosos navios de cruzeiros. Eles nos despertaram um encanto peculiar, pelo fato de flutuarem sobre as águas, especialmente nos gigantescos mares.

Os mais antigos barcos descobertos por escavações arqueológicas são canoas de tronco, que datam do período entre 7.000 a 10.000 anos atrás.

O mais antigo barco recuperado no mundo é a canoa de Pesse, uma canoa de tronco escavado de Pinus Sylvestris, construída entre 8200 e 7600 a.C. Esta canoa está exibida no museu Drents, na cidade holandesa de Assen. Muitas outras canoas de tronco antigas têm sido descobertas.

A literatura está repleta de obras que versam sobre a relação das pessoas com os barcos e com os mares.

Deixo aqui 5 indicações de clássicos da literatura sobre essa temática, que tenho certeza que agradará leitores de todas as idades:
Moby Dick (Herman Melville)
O Velho e o Mar (Ernest Hemingway)
Ao Farol (Virginia Woolf)
Vinte Mil Léguas Submarinas (Jules Verne)
Trabalhadores do Mar (Victor Hugo)

Alessandro Fernandes é professor de economia das disciplinas de História do Pensamento Econômico e atualmente é Reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz(UESC).

Chuvas deixam ruas alagadas e casas são invadidas por lama em Salvador e região metropolitana

Moradores relatam que chuva causou lamaçal em Cassange — Foto: Redes sociais As chuvas durante a madrugada e a manhã deste sábado (19) causaram alagamentos em bairros de Salvador e Lauro de Freitas, na região metropolitana. Imagens registradas por moradores mostram os transtornos e, em alguns casos, foi preciso unir forças com vizinhos para retirar a água de imóveis.

Em Lauro de Freitas, foram registrados alagamentos em frente ao condomínio Encontro das Águas, em Vilas do Atlântico. Nas imagens é possível ver a rua coberta pela água e carros com dificuldades de trafegar.

“Estou parado aqui porque não dá para passar mais”, comenta um homem que registrou imagens.

No mesmo município, na localidade de Jardim Picuaia, imagens de moradores mostram que a lama na via invadiu imóveis.

Em Salvador, a Travessa Maira da Paz, no bairro Mata Escura, também é ocupada por famílias que precisam limpar casas invadidas pela água.

Planejamos um 2023 extraordinário para a Bahia Cacau

(do site de Josias Gomes)Recebi em meu escritório dois grandes companheiros que lideram um dos projetos mais exitosos da agroindústria baiana e do cooperativismo, Osaná Crisóstomo presidente da BAHIA CACAU e Josivaldo Dias Diretor Comercial e Marketing na Bahia Cacau/Coopfesba. Tratamos da importância de ampliar o acesso aos novos mercados dos chocolates produzidos pelos cooperados e o fortalecimento da Assistência Técnica e Extensão Rural na base produtiva que beneficie os agricultores familiares.

Este empreendimento é a primeira fábrica de chocolates da agricultura familiar gerida por uma cooperativa, a COOPFESBA. Durante a minha atuação como Secretário na SDR, liberamos recursos da ordem de R$ 3 milhões para a BAHIA CACAU. Beneficiamos diretamente 204 cooperados com recursos aplicados na agroindústria com a chegada de novas máquinas/equipamentos; ações em Marketing e logística que possibilitaram a conquista dos novos mercados, além do apoio aos agricultores familiares com a tecnologia em ATER.

Atualmente as lojas da BAHIA CACAU estão presentes em Ibicaraí, Porto Seguro, Arraial d’Ajuda, Feira de Santana, Itabuna e vendas online. Entre os principais objetivos dos cooperados para 2023 está a abertura de uma nova loja em Salvador e a conquista de novos mercados, além de promover mais investimentos na tecnologia rural dos cooperados. É uma fórmula testada e aprovada, vamos seguir estes princípios.

O presidente Osaná conta com o meu mandato parlamentar para continuarmos os investimentos em 2023 e alcançar o objetivo principal que é aumentar a renda dos cooperados: “Josias Gomes é o deputado federal que tem um trânsito forte em Brasília e estamos esperançosos que ele consiga trazer novos recursos no governo Lula que durante a sua campanha presidencial reforçou o retorno dos investimentos na agricultura familiar e também se comprometeu a ter um olhar especial para o desenvolvimento do cooperativismo”.

A grande família da BAHIA CACAU pode ter certeza de que o meu mandato parlamentar não vai medir esforços pra atrair os novos investimentos, vamos aumentar a produção e produtividade dos cooperados, ampliar os nossos pontos de vendas, faturamento e consequentemente reverter todos estes esforços em melhores ganhos salariais para os cooperados. Na outra ponta, seguirei buscando ações junto ao Governo do Estado, que tem um trabalho modelo neste segmento que é o pulmão da Bahia.

BAMIN vence Prêmio Proteção Brasil 2022 com práticas de excelência em Segurança e Saúde do Trabalho na região de Ilhéus

EXPOSIBRAM 2022 | BAMIN recebe prêmio de melhor estande | Brasil MineralA BAMIN saiu com o Prêmio Ouro nas mãos, durante o 5º Congresso Brasileiro de Saúde e Segurança no Trabalho, realizado em São Paulo (SP). A empresa foi vencedora do Prêmio Proteção Brasil na categoria “Ações de SST Junto à Comunidade”, por conta da sua conduta de Segurança e Saúde do Trabalho (SST) em comunidades de Ilhéus. Esta, que é a maior premiação de boas práticas de SST do País, expressa a excelência dos projetos desenvolvidos pela BAMIN nas obras de construção e implantação do projeto Porto Sul.

O evento aconteceu no SENAC SP e a BAMIN foi representada por Caroline Azevedo, Gerente Geral de Meio Ambiente e Relacionamento com Comunidades do Porto Sul; Fábio Franco, Gerente de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) da BAMIN; e Angelo Cavalcante, Coordenador de Segurança e Saúde Ocupacional da BAMIN. O case vencedor foi o “Programas Sociais BAMIN nas comunidades de Ilhéus: Ações de SST em prol da prevenção” e disputou com outros 204 trabalhos, de 15 estados. Os jurados do Prêmio Proteção Brasil 2022 escolheram 39 cases, em 13 categorias: cada uma, portanto, com o pódio de Ouro, Prata e Bronze.

A lista de conquistas da BAMIN na execução das suas atividades inclui, por exemplo, índice zero de acidentes pessoais, ambientais e materiais, envolvendo comunidades com as obras do Porto Sul; índice zero de acidente com afastamento de trabalhadores; impacto positivo na saúde das pessoas que moram nas comunidades; geração de renda extra e empreendedorismo com técnicas de prevenção; maior conscientização para a educação no trânsito; dentre outras ações de excelência.

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A profissão de vendedor: adrenalina que não pode adoecer

Por Flávia da Mata [email protected]

Flávia é consultora empresarial

Sabemos o quanto é prazeroso trabalhar no que se gosta, se identifica e tornar esse processo em resultados é extremamente gratificante. Vendedor que é vendedor pela alma, sabe do que estou falando.

É adrenalina todo final do mês, onde se precisa bater uma meta, realizar os fechamentos das vendas, e no dia seguinte é iniciar o ciclo todo novamente, partindo do zero sempre, como em uma faixa de largada de uma corrida.

A Adrenalina, também conhecida como Epinefrina, é um hormônio liberado na corrente sanguínea que tem a função de atuar sobre o sistema cardiovascular e manter o corpo em alerta para situações de fortes emoções. Em consequência física imediata, aumenta os batimentos cardíacos, acelera o fluxo de sangue para os músculos e ativa o cérebro, deixando-o com reações rápidas e estimulando a memória.

Essa sensação dá sentido à vida, ao trabalho, é a motivação. O motivo para a ação!

É maravilhoso porque você está sempre se renovando para atingir um resultado, isso é a vida. Porém, é frequente encontrar pessoas atualmente com síndrome de burnout ou doenças relacionadas ao trabalho, colocando a culpa na rotina do labor. Mas, façamos uma análise: Eu domino o trabalho ou eu deixo ele me dominar?

Como tudo na vida, esse processo não pode me engolir, não pode fazer parte 100% da minha existência. Todo o processo existencial pede equilíbrio, e na profissão do vendedor não pode ser diferente. Tudo em excesso é sobra!

Para manter esse vigor que a função de vendedor me traz, eu preciso ter uma saúde física e mental, para que ela não me adoeça. Caso contrário, um caso de sucesso profissional, pode se transformar em uma tragédia. Em lamúrias pelo resto da vida, com frases como: “Me dediquei tanto para o trabalho e não valeu a pena!” Ou: “Só fiz enriquecer o dono da empresa e eu estou aqui doente!”

Amigos, é importante bater a meta da empresa, mas primeiro precisamos bater a nossa meta de vida. Assuma o controle da sua vida profissional, tenha tempo para você, tenha tempo para sua saúde, família e lazer e verá que sua produtividade, inclusive irá aumentar.

O segredo do sucesso profissional, está na qualidade de como você faz, e não na quantidade exagerada que muitas vezes traz desequilíbrio, ao invés de bons resultados.

Flávia da Mata é administradora, consultora empresarial e coach de carreira.

Vercil Rodrigues lança livro sobre José de Almeida Alcântara e o populismo em Itabuna

O professor, historiador, advogado e jornalista Vercil Rodrigues lança no mercado literário o seu oitavo livro pela Direitos Editoria. Nesta nova obra: “José de Almeida Alcântara: o populismo em Itabuna”, ele conta parte da rica e emocionante trajetória do saudoso ex-prefeito de Itabuna, que nas décadas de 1950/1960 arrastava multidões, especialmente os pobres, quando moldou e mudou a forma de fazer política no interior baiano, dividindo suas atenções com todas as classes sociais, sendo o primeiro grande político populista da região cacaueira e que fez “escola”.

“José de Almeida Alcântara: o populismo em Itabuna”, tem 222 páginas divididas em 5 capítulos, com uma narrativa precisa dos fatos, baseada em apurada pesquisa e depoimentos, além de diversas fotos que tão bem retratam o momento e a época. Vercil Rodrigues, que é autor dos livros “Breves Análises Jurídicas” (2010), “Análises Cotidianas”, “Dicas de Direito Imobiliário”, “Dicas de Direito Previdenciário”, “Jornal Direitos, 12 anos de História…Entrevistas”; “Tribunal do Júri – História, origem e evolução no Direito Processual Penal” e “Jornal O Compasso, 10 anos de História Maçônica… Entrevistas” (2022) todos pelo selo Direitos Editoria, não esconde que esse livro é um sonho antigo que ele finalmente realizou.

Vercil Rodrigues lança livro sobre José de Almeida Alcântara e o populismo  em ItabunaPara o autor a política grapiúna e a forma de administrar Itabuna tem dois momentos: o primeiro, até Alcântara e o segundo, pós Alcântara. O livro tem um corte temporal nas décadas de 1950/1960 e conta um período dos tempos áureos da região cacaueira e da retomada da democracia no Brasil, além do surgimento de políticos populistas e próximo ao povo e seu eleitorado.

Essa obra mostra uma nova faceta desse inteligente e multiprofissional Vercil Rodrigues, que divide o seu dia como professor, advogado, historiador, jornalista e imortal das academias de Letras de Ilhéus (ALI), Academia Grapiúna de Letras (AGRAL) e Academia de Letras Jurídicas do Sul da Bahia (Aljusba) e ainda arruma tempo para realizar esse projeto inovador, rico em história de Itabuna e regional e que servirá como fonte de pesquisa para essa e as futuras gerações.

Quem é Vercil Rodrigues

O autor é casado com a empresária Angélica Rodrigues e apesar das inúmeras profissões e graduações, não esconde de ninguém que tem alma “camelô”, “vendedor” e “comerciante”, ou seja, de empreendedor. O bem sucedido e multiprofissional é filho de uma comerciante/camelô e cresceu se aventurando pelos campinhos de terra da Mangabinha e tomando banho no rio Cachoeira. O menino cresceu, virou cobrador de ônibus, vendedor, produtor de bandas regionais (sempre estudando muito), virou professor, advogado, historiador, jornalista e hoje é um dos grandes autores que Itabuna tem, com oito livros lançados nos últimos 10 anos. “Trabalho diariamente pelo menos 18 horas por dia, pois acredito que o trabalho e o conhecimento são a base do sucesso profissional do indivíduo”, diz Vercil Rodrigues.

Brasil, Indonésia e Congo unem-se para preservar florestas tropicais

floresta Amazônica

O Itamaraty informou que os três países detentores das maiores florestas tropicais do mundo – Brasil, Indonésia e República Democrática do Congo – firmaram uma aliança para preservação do bioma. O anúncio foi feito na segunda-feira (14) pelo Ministério das Relações Exteriores.

O texto final do comunicado conjunto pode ser consultado aqui. O comunicado foi firmado em Bali, na Indonésia, por representantes do Ministério do Meio Ambiente do Brasil, do Ministério Coordenador para Assuntos Marítimos e Investimentos da República da Indonésia e do Ministério do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da República Democrática do Congo.

A criação da aliança tinha sido anunciada no último dia 7, no Egito, durante a COP27, a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas. A iniciativa é consequência de tratativas iniciadas durante a COP26, em Glasgow, Escócia, que tiveram continuidade na reunião de ministros do Meio Ambiente do G20, em agosto, em Bali, e aprofundadas durante a pré-COP, em Kinshasa, em outubro passado.

O objetivo da coalizão é valorizar a biodiversidade dos países e promover remuneração justa pelos serviços ecossistêmicos prestados pelas três nações – especialmente por meio de créditos de carbono de floresta nativa. A aliança sinaliza para a comunidade internacional que o tema da conservação e uso sustentável desse ativo ambiental deve ser capitaneado por aqueles que detêm as principais florestas do mundo.

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