Por Alessandro Fernandes | Economista
Os barcos, desde a antiguidade são usados para transportes de curta distância, onde navegadores se orientavam somente de forma visual, com base, essencialmente, na consulta aos astros, incluindo o Sol e as estrelas como balizadores de suas rotas.
Também percorriam longas distâncias, como por exemplo as Caravelas utilizadas pelos portugueses nas viagens das Grandes Navegações, onde chegaram ao Brasil, tendo além do conhecimento acumulado, o auxílio de cartas náuticas e instrumentos como bússolas e astrolábios.
Hoje com a moderna tecnologia, os barcos são capazes de viajar pelo mundo, substituindo a bússola pelo GPS (Sistema de Posicionamento Global)
Barcos sempre estiveram em nosso imaginário, seja através de ingênuos barquinhos de papel ou de luxuosos navios de cruzeiros. Eles nos despertaram um encanto peculiar, pelo fato de flutuarem sobre as águas, especialmente nos gigantescos mares.
Os mais antigos barcos descobertos por escavações arqueológicas são canoas de tronco, que datam do período entre 7.000 a 10.000 anos atrás.
O mais antigo barco recuperado no mundo é a canoa de Pesse, uma canoa de tronco escavado de Pinus Sylvestris, construída entre 8200 e 7600 a.C. Esta canoa está exibida no museu Drents, na cidade holandesa de Assen. Muitas outras canoas de tronco antigas têm sido descobertas.
A literatura está repleta de obras que versam sobre a relação das pessoas com os barcos e com os mares.
Deixo aqui 5 indicações de clássicos da literatura sobre essa temática, que tenho certeza que agradará leitores de todas as idades:
Moby Dick (Herman Melville)
O Velho e o Mar (Ernest Hemingway)
Ao Farol (Virginia Woolf)
Vinte Mil Léguas Submarinas (Jules Verne)
Trabalhadores do Mar (Victor Hugo)
Alessandro Fernandes é professor de economia das disciplinas de História do Pensamento Econômico e atualmente é Reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz(UESC).