Agricultores e agricultoras familiares que trabalham com a produção de ovos de galinhas caipiras no território de identidade Litoral Norte e Agreste Baiano se reuniram, nesta quinta-feira (17), no Espaço Colaborar da Biblioteca Municipal de Alagoinhas, para participar da Oficina de Comercialização de Ovos Caipira.
A oficina foi realizada pela equipe técnica do projeto Bahia Produtiva, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
De acordo com Aldir Parisi, o objetivo principal da oficina foi apresentar para as comunidades que receberam investimentos do Governo do Estado, via projeto Bahia Produtiva, as possibilidades de inserir o produto no mercado.
“Nessa oficina nós abordamos temas bastante interessantes como embalagem, marca do produto, as possibilidades e oportunidades de vender localmente e em circuitos curtos toda a produção dessas comunidades que tiveram esses investimentos e, hoje, tem um bom volume de ovos caipiras para a comercialização”, ressaltou Aldir.
Alefe Filipe, engenheiro agrônomo da Cooperativa Agropecuária Mista da Região de Alagoinhas (Coopera), destacou que a oficina foi de fundamental importância para os produtores. “Trouxe uma visão sobre a atividade avícola tem potencial. Os temas tratados fizeram com que os produtores pudessem pensar uma melhor forma como trabalhar dentro da sua produção de ovos, como também com os demais produtos”.
Para Michele Ramos, da comunidade quilombola de Mato Limpo, no município de Araçás, a oficina abriu a mente para estabelecer o posicionamento no mercado. “Foram passadas ideias que eu não tinha de como colocar a marca e como agregar valor a essa marca, das possibilidades dessa marca e vender os a produção de ovos e ainda pensar em um subproduto. Para mim foi excepcional”.
Edimare Costa, assistente territorial do Bahia Produtiva do território Litoral Norte e Agreste Baiano, reforçou que a Oficina superou as expectativas. “De forma clara, objetiva e econômica foram apresentadas várias alternativas de comercialização, que despertaram nos beneficiários/as ideias para comercializarem e diversificarem os seus produtos”.
