Caso se comprove cientificamente a necessidade de uma terceira dose da vacina contra a Covid-19, o Brasil vai repetir o esquema adotado na primeira etapa da campanha de imunização e vai aplicar o reforço em grupos prioritários.
Conforme o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em coletiva nesta quarta-feira (18), a terceira dose da vacina será aplicada primeiro em idosos e profissionais da saúde.
O ministro adotou um tom cauteloso e destacou que o Ministério da Saúde pautará a decisão sobre a terceira dose em dados científicos, e que no momento ainda são necessários mais informações sobre o tema. “Estamos planejando para que, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacina. Isso vale para todos os imunizantes. Para isso, nós precisamos de dados científicos, não vamos fazer isso baseado em opinião de especialista”, disse à imprensa.
“Sabemos que os idosos têm um sistema imunológico comprometido e por isso eles são mais vulneráveis. Pessoas que tomaram duas doses da vacina podem adoecer com a Covid, inclusive ter formas graves da doença. Mas se compararmos os que vacinaram com duas doses e aqueles que não vacinaram, o benefício da vacina é inconteste”, acrescentou o titular do Ministério da Saúde.