O Mercado Municipal José Florêncio Pereira de Santana, no território Bacia do Rio Corrente, é um exemplo de sucesso de vendas de produtos da agricultura familiar e de dinamização da economia local. O mercado, que foi totalmente reformado pelo Governo do Estado, e, inaugurado em 2020, movimenta diariamente entre R$ 30 e R$ 35 mil, a partir da geração de 250 empregos diretos e indiretos.
Composto por 18 boxes e quatro restaurantes, a gestão administrativa do mercado é feita por agricultores e agricultoras familiares, por meio da Associação dos Feirantes de Santana. Toda a reforma foi realizada pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
A presidente da Associação e coordenadora do mercado, Cleide Costa, ressalta a mudança de vida gerada pelo mercado para os feirantes da região. “A nossa vida melhorou muito, tanto a minha como a dos outros feirantes. Hoje, temos a oportunidade de organizar o nosso mercado e todo mundo que entra, elogia. Além dos produtos da agricultura familiar vendidos, como tomate cereja, mandioca, cebola e cenoura, nos restaurantes são servidas comidas típicas da agricultura familiar, como galinha caipira, beiju e cuscuz”, comentou Cleide. No total, 70% dos feirantes do mercado são mulheres, o que reforça o empoderamento feminino no local.
Para o diretor-presidente da CAR, Jeandro Ribeiro, o desempenho do mercado de Santana comprova que a estratégia do Governo do Estado em construir ou requalificar mercados municipais por toda a Bahia muda a realidade dos municípios. “O Governo imprimiu um ritmo acelerado de entrega de obras estruturantes, inclusive com a entrega de mercados municipais. Já são 187 mercados municipais requalificados. O de Santana foi um dos primeiros entregues nessa rotina e está sendo bem gerido, inclusive com o protagonismo da agricultura familiar na gestão do mercado”, pontuou Jeandro.
O prefeito de Santana, Marcão Cardoso, reforça a qualidade e preservação do novo mercado. “O mercado estava caindo na cabeça dos feirantes e os boxes estavam servindo de depósito para os supermercados e outras lojas da região. Então, com a reconstrução completa do mercado, graças aos investimentos do Governo do Estado, o equipamento deu mais conforto e segurança para os feirantes e para os clientes, tanto que hoje é conhecido como o shopping da agricultura familiar”, enfatizou Marcão.
