Ferrovia Oeste-Leste é importante solução logística para a mineração e o agronegócio
Com a realização do leilão de subconcessão do Trecho I da Ferrovia de Integração Oeste-Leste – FIOL, o Brasil ganha seu mais novo corredor logístico de exportação. Quando seus três trechos forem concluídos, a ferrovia poderá acrescentar 60 milhões de toneladas por ano à capacidade exportadora do País. A FIOL é um corredor logístico essencial, de interesse nacional para a mineração, o agronegócio e outros produtos.
A ferrovia foi arrematada em leilão público, em 8 de abril, na Bolsa de Valores B3, em São Paulo, pela BAMIN. O trecho leiloado é o primeiro passo do importante corredor logístico que integra o Oeste ao Leste do Brasil. E um grande impulsionador de crescimento e de desenvolvimento do estado da Bahia.
“A FIOL será importante não só para a mineração, mas também para o agronegócio, além de outras cadeias produtivas. Com a Mina Pedra de Ferro, a FIOL e o Porto Sul a BAMIN contribui efetivamente para impulsionar um novo ciclo de crescimento e desenvolvimento, alavancando a Bahia ao terceiro maior produtor de minério de ferro do País”, segundo Eduardo Ledsham, CEO da BAMIN.
As cargas da mineradora irão demandar apenas um terço da capacidade da via. Outros dois terços serão dedicados a outros produtos, como por exemplo, do setor agropecuário.
A BAMIN faz parte do Eurasian Resources Group – ERG, líder em recursos naturais diversificados e o maior operador de transportes da Ásia Central, com ampla expertise em ferrovias. No Brasil, a BAMIN já conta com um time de larga experiência ferroviária para desenvolver as operações da FIOL.
Trajeto total terá 1.527 quilômetros
Concebida em três etapas, já o primeiro trecho Caetité/Ilhéus, com 537 Km, consolida-se como um grande corredor de desenvolvimento para o Sul da Bahia e o Norte de Minas Gerais. A garantia de escoamento de cargas por um modal seguro e eficiente estimula a produção, como por exemplo, do agronegócio regional, e promove a sinergia entre diferentes cadeias produtivas.
Projeto é estratégico para a exportação
A ferrovia irá beneficiar principalmente dois setores importantes do comércio exterior brasileiro. O minério de ferro é um dos primeiros itens da pauta de exportações. Em seguida vem o agronegócio, com a exportação de grãos e importação de insumos, como por exemplo, fertilizantes.
Bahia se tornará o terceiro maior produtor de minério de ferro do País
Ao obter a subconcessão da FIOL, a BAMIN consolidou a logística necessária para integrar seus projetos e operações, Mina Pedra de Ferro e Porto Sul, em construção, em Ilhéus.
A mineradora produz atualmente 1 milhão de toneladas por ano e a planta já tem capacidade para produzir 2 milhões. Futuramente a produção prevista é de 18 milhões de toneladas anuais, o que tornará a Bahia o terceiro estado em produção do mineral. Os maiores produtores atualmente são Pará e Minas Gerais.
Porto Sul é nova opção para escoamento da produção nacional
Quando concluído, em 2026, o Porto Sul terá capacidade para movimentar 42 milhões de toneladas por ano. A BAMIN deverá utilizar apenas a metade dessa capacidade de movimentação. Os outros 50% da capacidade total poderão ser utilizados para outras cargas. O terminal deve se tornar o primeiro do Nordeste a receber navios para até 220 mil toneladas.
O Porto Sul é um investimento realizado pelo Governo do Estado e pela BAMIN.