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Direitos Humanos e Segurança Pública em debate no Sul da Bahia

audie_segura_publica_ilheus_mesa_16_16_2015_fotoJosivaldo DiasOs desafios de enfrentamento e a prevenção aos crimes que afetam a juventude, a luta pelos direitos das mulheres e o respeito a população LGBT no Sul da Bahia, estiveram entre os principais temas debatidos na audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública(CDHSP) da Assembleia Legislativa da Bahia, nesta segunda-feira (16), na Universidade Estadual Santa Cruz (UESC), em Ilhéus.

101_8461Participou da atividade lideranças  ativistas do seguimento estudantil, movimentos sociais a exemplo   da associação  quilombola de Itacaré, além de representantes do OAB de Ilhéus, do Comando de Policiamento  Militar do Sul da Bahia, a pró-reitora de extensão da UESC, e os deputados  estadual Augusto Castro(PSDB) e Marcelino Galo que presidiu os trabalhos.

De acordo Uigue Santos Souza Nunes, estudante de Administração e vice- coordenador da Câmara Temática de Juventude do Território Litoral Sul, as discussões na audiência foram importante não apenas para o debate dos Direitos Humanos, mas também pela necessidade da formação de uma cultura de paz. “Precisamos de uma segurança pública que não reproduza nenhuma forma de opressão”, disse Uigue Numes, que também foi um dos motivadores do encontro.

101_8469O pró-reitor de extensão da UESC Alessandro Santana, destacou o “papel da educação e da oferta de oportunidades de trabalho e renda, para inclusão dos jovens, evitando a entrada do caminho das drogas e dos crimes”. Alessando acrescentou que “a violência atingem a todos, e a universidade tem o seu papel na prevenção e na formação de profissionais que atuam na segurança pública na região”.

Para o deputado Marcelino Galo presidente da CDHSP, “o debate e a organização da juventude, das mulheres, negros, quilombolas, índios e dos grupos LGBT, é fundamental para alterar o quadro da sociedade brasileira afim de mudar a situação das pessoas excluídas e com seus direitos negados”. Galo conclui afirmando que a audiência na universidade é providencial, pois é nela que são “formados as pessoas que irão trabalhar em todas as áreas da sociedade”.


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