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Desinteresse dos jovens pela carteira de motorista

urbanoUm documento de 8,5 centímetros de altura por 6 centímetros de largura está deixando de ser visto por jovens como o passaporte para a vida adulta.

Levantamento da empresa de pesquisas Ipsos, com base nos dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), revela que a emissão da carteira de motorista para condutores de 18 a 21 anos caiu 20,61% em três anos. Foram 939 mil habilitações em 2017 para essa faixa etária contra pouco menos de 1,2 milhão em 2014, um fenômeno que reforça desafios às autoridades de mobilidade urbana.

Um outro estudo, feito pelo Ibope no ano passado, reafirma as constatações das estatísticas oficiais. Apenas 27% dos homens e mulheres com até 25 anos têm o documento no Brasil.

Esse desinteresse está associado a uma série de causas, segundo os especialistas. O primeiro deles é o custo. O valor varia de estado para estado, mas, em média, um candidato precisa desembolsar R$ 2 mil para poder ganhar a licença para dirigir automóveis ou caminhonetes.

Como dão um novo status ao carro, que começa a perder o prestígio e deixa de ser sinônimo de independência, as novas gerações gastam o valor em outras prioridades e adiam as aulas nos Centros de Formação de Condutores. Números reunidos pela Associação Nacional de Detrans indicam que os brasileiros tiram a primeira habilitação só aos 25 anos, sete anos depois da autorização legal.

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