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Barreiros implantados pela CAR asseguram água para produção e dessedentação animal em comunidades rurais

Barreiros implantados pela CAR asseguram água para produção e dessedentação animal em comunidades ruraisNa Bahia, os barramentos para acumular água, também conhecidos por barreiros trincheiras ou barreiros comunitários (pequenas barragens), têm minimizado o impacto das estiagens prolongadas em comunidades rurais e assegurado, a 7.447 famílias de agricultores familiares, o acesso à água para produção e dessedentação animal.

Já são 5.228 barreiros trincheira familiares e comunitários implantados por todo o estado pelo Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), a partir do Programa Água para Todos, no período de 2015 a 2022. Para este ano de 2023, a previsão é que sejam entregues mais 68 barreiros comunitários.

Os barreiros trincheira são reservatórios escavados no subsolo, com paredes verticais estreitas e profundas, capazes de armazenar pelo menos 500 metros cúbicos de água. Essa tecnologia social de armazenamento de água possui entre 3 e 5 metros de profundidade, de forma a reduzir a evaporação e manter a água acumulada por mais tempo.

Já os barreiros comunitários ou pequenas barragens são de micro e pequeno porte e têm volume máximo de acumulação inferior a 200 mil metros cúbicos. São construídos em áreas isoladas, afastadas de aglomerações urbanas, como forma de reduzir os efeitos nocivos ao meio ambiente.

Os barreiros comunitários são utilizados pelas populações rurais para diversos usos, em especial, para a produção de alimentos como hortaliças e frutíferas. As famílias também fazem uso da água para dar aos animais, garantindo segurança hídrica e alimentar.

No município de Mirante, no Sudoeste Baiano, os moradores da comunidade Serra do Zelino aguardam o período de estiagem com tranquilidade. Com as últimas chuvas de trovoada, o barreiro está cheio. Por lá, outros dois barreiros comunitários estão sendo construídos nas comunidades de Laranjeiras e Campo da Volta.

“Antes tínhamos que ir buscar água longe. Agora, temos um barreiro mais centralizado para as comunidades que precisam cuidar dos bichos, das plantas. Sem água tudo fica mais difícil”, comemora o agricultor Valdelino Lima.


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