O congelamento de óvulos tem sido uma técnica reprodutiva cada vez mais procurada por mulheres que desejam ter filhos, mas pretendem adiar a gestação. Muitas buscam primeiro a realização profissional e a independência financeira, outras pretendem no futuro fazer uma “produção independente”. Existem ainda os casais homossexuais e quem está doente e vai fazer um tratamento que pode deixá-la estéril, como o câncer, por exemplo.
Vale lembrar também que, em termos sociais, o congelamento de óvulos leva a mulher a um nível de igualdade com os homens sobre qual o melhor momento para ter filhos. Como a fertilidade do sexo masculino é mais longa (geralmente só congelam o sêmen por questões de saúde), a idade de ter um filho não costuma ser um problema. O congelamento dos óvulos coloca a mulher na mesma posição. Ela tem o direito de escolher o melhor momento para ser mãe, sem pressão social, familiar ou profissional.
Segundo o dr. Edson Bo rges Junior, especialista em reprodução humana assistida e diretor científico do Fertility Medical Group, é comum hoje se ouvir dizer que os “40 anos são os novos 30”. É verdade quando o assunto é beleza, mas não quanto à fertilidade. “Os óvulos envelhecem e a reserva ovariana sofre uma queda brusca entre os 30 e 35 anos de idade”, diz ele.