Trabalhadores da Empresa de Água e Saneamento de Itabuna-EMASA, e movimentos sociais continuam ocupando setores da área interna e externa câmara municipal de vereadores para pressionar o arquivamento do projeto do Executivo que propõem concessão da empresa para a iniciativa privada.
Eric Félix, diretor do SINDAE, alerta que “o presidente da Câmara, Aldenes Meira (PC do B) tem pressa na leitura do projeto para tramitar nas comissões e ir ao plenário, entretanto, encontra resistência dos movimentos sociais e dos trabalhadores”.
O Partido dos Trabalhadores-PT e a CUT local já se posicionaram contrário a concessão. De acordo a coordenação da Central Única dos Trabalhadores-CUT, “a empresa é estratégica para a população, não pode ser concedida ao setor privado, eles não resolverão o problema da falta d’água e certamente aumentarão o valor das tarifas e eliminarão sua função social, ela precisa é de boa gestão técnica e investimento público” afirmam.
Nesta segunda-feira, dia 20, os ocupantes receberam a visita e a solidariedade de padres e pastorais da Igreja Católica. O Movimento vem amentado a adesão dos que são contrários a privatização por entender que a água é um bem social, público e indispensável para a população, e não pode ser entendido como mercadoria.