Profissionais que atuam nos municípios do Território Litoral Sul foram orientados nesta quinta-feira, 15, na sede da Amurc, sobre a importância dos Conselhos Municipais para o desenvolvimento das políticas públicas de atendimento à Pessoa Idosa. A ação foi articulada pelo Fórum Regional de Secretários de Assistência Social, em conjunto com a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social – SJDHDS.
A coordenadora de articulação política para a pessoa Idosa – CAPI e presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa do Estado da Bahia, Lúcia Mascarenhas, revelou que a Bahia, com 417 municípios, possui apenas 131 Conselhos Municipais que atuam em favor dos idosos. A meta, segundo ela, “é que até 2023, pelo menos 300 municípios possam ter Conselho e Fundo de Direitos da Pessoa Idosa”.
O Fundo Estadual da Pessoa Idosa foi aprovado em março deste ano, e, segundo Lúcia pode captar recursos com maiores condições para trabalhar com todos os municípios. Nesse caso, os municipais estarão aptos a fazerem a captação do recurso para ser utilizado com o idoso. “Isso vai facilitar toda a situação do idoso e vai mudar a realidade das ações nas instituições de longa permanência do idoso”, explicou Lúcia.
O presidente do FRAS, Alexsandro Guedes destacou que o momento foi muito importante, tendo em vista a adesão de muitos profissionais que atuam na Rede de Proteção dos municípios do território. “Ao mesmo tempo, esses profissionais serão multiplicadores na defesa da política assistencial do idoso, principalmente no combate à violência contra o idoso, situação recorrente nos municípios”, revelou o secretário.