O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou nesta terça-feira (31) a previsão do governo de iniciar somente no próximo dia 16 o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais.
Para Maia, já que o auxílio é “emergencial”, o pagamento deveria ser feito antes. O presidente da Câmara declarou ainda que o governo tem “toda a condição” de antecipar essa previsão.
O pagamento foi aprovado pelo Congresso Nacional em razão dos efeitos da pandemia do novo coronavírus na economia e será feito por três meses. O governo propôs R$ 200, mas os parlamentares aumentaram o valor durante a votação.
Segundo o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), “muito provavelmente” o pagamento começará no próximo dia 16 de abril.
“A palavra ‘emergencial’ não me perece, por uma crise do tamanho que a gente está vivendo, que aguardar até 16 de abril é a melhor solução”, afirmou Maia.
“Acho que o governo tem toda a condição, num trabalho com mutirão, juntando outras estruturas, mesmo de forma remota, que consiga organizar o pagamento dos brasileiros antes de 16 de abril”, acrescentou o presidente da Câmara.
Bolsonaro diz que fará vetos
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (31) que ainda não sancionou o projeto que cria o auxílio para informais e autônomos porque fará vetos ao texto. Ele foi questionado por jornalistas sobre a sanção na chegada ao Palácio da Alvorada.
“Estão correndo atrás porque tem vetos que precisam ser justificados. Não é só colocar um xis lá. Tem que justificar”, afirmou Bolsonaro. Ele não especificou quais pontos serão vetados.
Bolsonaro disse que espera uma análise da equipe econômica em pontos do projeto. Após análise do Ministério da Economia, o texto deve passar pela avaliação da equipe da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência. (G1)