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Uesc marca presença na Conferência Anual da FAUBAI 2025, em Brasília

A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) participará da Conferência Anual da Associação Brasileira de Educação Internacional (FAUBAI), que acontecerá entre os dias 26 e 30 de abril de 2025, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília-DF. O evento é considerado o mais importante do país na área de internacionalização do ensino superior.

Representada pelo assessor de Relações Internacionais, professor Samuel Mattos, a Uesc se une a mais de 200 instituições de ensino superior brasileiras que integram a FAUBAI. A associação promove a integração e capacitação de gestores responsáveis por assuntos internacionais por meio de seminários, workshops, reuniões regionais, nacionais e internacionais — além da conferência anual, que é o ponto alto das suas atividades.

Com o tema “Rumo a parcerias equilibradas e sustentáveis”, a edição 2025 da conferência tem como foco o fortalecimento de colaborações institucionais que priorizem a equidade, a sustentabilidade e o benefício mútuo entre as instituições envolvidas.

O reitor da Uesc, Alessandro Fernandes assinala que “a presença da Uesc em eventos como esse está alinhada à sua política institucional de internacionalização, que vem sendo implementada de forma contínua. Como resultado, a universidade tem ampliado o número de acordos de cooperação, recebido mais estudantes estrangeiros e proporcionado oportunidades de mobilidade acadêmica a estudantes e servidores, contribuindo para a inserção global da instituição.”

Para o professor Samuel Mattos, a participação da Uesc representa uma oportunidade estratégica. “Trata-se de uma chance para divulgar as potencialidades da nossa Universidade, dar-lhe visibilidade nos cenários nacional e internacional e estabelecer novos acordos de cooperação. Ademais, a FAUBAI nos aproxima de instâncias de fomento, representações diplomáticas, organismos e programas internacionais”, destacou

Testatamento do Papa Francisco

Papa Francisco

Miserando atque Eligendo

Em Nome da Santíssima Trindade. Amém.

Sentindo que se aproxima o ocaso da minha vida terrena e com viva esperança na Vida Eterna, desejo expressar a minha vontade testamentária somente no que diz respeito ao local da minha sepultura.

Sempre confiei a minha vida e o ministério sacerdotal e episcopal à Mãe do Nosso Senhor, Maria Santíssima. Por isso, peço que os meus restos mortais repousem, esperando o dia da ressurreição, na Basílica Papal de Santa Maria Maior.

Desejo que a minha última viagem terrena se conclua precisamente neste antiquíssimo santuário Mariano, onde me dirigia para rezar no início e fim de cada Viagem Apostólica, para entregar confiadamente as minhas intenções à Mãe Imaculada e agradecer-Lhe pelo dócil e materno cuidado.

Peço que o meu túmulo seja preparado no nicho do corredor lateral entre a Capela Paulina (Capela da Salus Populi Romani) e a Capela Sforza desta mesma Basílica Papal, como indicado no anexo.

O túmulo deve ser no chão; simples, sem decoração especial e com uma única inscrição: Franciscus.

As despesas para a preparação da minha sepultura serão cobertas pela soma do benfeitor que providenciei, a ser transferida para a Basílica Papal de Santa Maria Maior e para a qual dei instruções apropriadas ao Arcebispo Rolandas Makrickas, Comissário Extraordinário do Cabido da Basílica.

Que o Senhor dê a merecida recompensa àqueles que me quiseram bem e que continuarão a rezar por mim. O sofrimento que esteve presente na última parte de minha vida eu o ofereço ao Senhor pela paz no mundo e pela fraternidade entre os povos.

Santa Marta, 29 de junho de 2022

Francisco

“O amor venceu o ódio”; confira o último discurso do Papa Francisco

Em cadeira de rodas, Papa Francisco deixou sua última mensagem ao mundo
O Papa Francisco, falecido na manhã desta segunda-feira, 21, fez seu último discurso um dia antes, no domingo de Páscoa, 20. Na tradicional mensagem “Urbi et Orbi”, o líder máximo da Igreja Católica Apostólica Romana falou sobre a ressurreição de Jesus Cristo, repassou ensinamentos bíblicos e reforçou seus pedidos de paz para o mundo.

Vários países do mundo foram lembrados pelo argentino durante a mensagem de Páscoa, recheada de solidariedade a palestinos, israelenses, libaneses, sírios, dentre outros povos. O Papa também citou crises humanitárias decorrentes da guerra no Iémen, no Azerbaijão e na Armênia, além de pedir o fim dos conflitos na República Democrática do Congo, no Sudão e no Sudão do Sul. (A Tarde)

Cristo ressuscitou, aleluia!

Irmãos e irmãs, Feliz Páscoa!

Hoje ressoa finalmente na Igreja o Aleluia, que corre de boca em boca, de coração a coração, e o seu cântico faz chorar de alegria, no mundo inteiro, o povo de Deus.

Do sepulcro vazio de Jerusalém chega até nós um anúncio sem precedentes: Jesus, o Crucificado, «não está aqui; ressuscitou!» (Lc 24, 6). Não está no túmulo, está vivo!

O amor venceu o ódio. A luz venceu as trevas. A verdade venceu a mentira. O perdão venceu a vingança. O mal não desapareceu da nossa história e permanecerá até ao fim, mas já não lhe pertence o domínio, não tem qualquer poder sobre quem acolhe a graça deste dia.

Irmãs e irmãos, especialmente vós que passais pela dor e pela angústia, o vosso grito silencioso foi ouvido, as vossas lágrimas foram recolhidas e nem sequer uma só se perdeu! Na paixão e morte de Jesus, Deus tomou sobre si todo o mal do mundo e, com a sua infinita misericórdia, derrotou-o: erradicou o orgulho diabólico que envenena o coração humano e semeia violência e corrupção por toda a parte. O Cordeiro de Deus venceu! Por isso, hoje exclamamos: «Ressuscitou Cristo, minha esperança» (Sequência Pascal).

Sim, a ressurreição de Jesus é o fundamento da esperança: a partir deste acontecimento, ter esperança já não é uma ilusão. Não! Graças a Cristo crucificado e ressuscitado, a esperança não engana! Spes non confundit! (cf. Rm 5, 5). E não se trata duma esperança evasiva, mas comprometida; não é alienante, mas responsabilizadora. (mais…)

Populismo contra a Justiça: o caso Trump-Bolsonaro

Estreia a coluna de Jorge Mizael, que vai ajudar a entender a disputa pelo poder em Brasília - ICL NotíciasPor Jorge Mizael-ICL

Nos últimos anos, testemunhamos um fenômeno político que desafia as estruturas democráticas em diferentes partes do mundo: a ascensão de líderes populistas que estabelecem uma relação de confronto sistemático com o Poder Judiciário. Donald Trump nos Estados Unidos e Jair Bolsonaro no Brasil representam dois casos emblemáticos desse fenômeno, com estratégias surpreendentemente similares, apesar das diferenças culturais e institucionais entre os dois países.

O conflito entre esses líderes e suas respectivas cortes supremas não é fruto do acaso ou mera consequência de decisões judiciais desfavoráveis. Trata-se, na verdade, de uma estratégia deliberada que visa concentrar poder, enfraquecer mecanismos de controle institucional e mobilizar suas bases de apoio através da criação massiva de inimigos. Compreender essa dinâmica é fundamental para proteger as instituições democráticas em tempos de radicalização política.

O populismo e sua relação com as instituições democráticas
O populismo contemporâneo metodizado por Steve Bannon se caracteriza essencialmente como uma estratégia política que divide a sociedade entre dois grupos antagônicos: o “povo verdadeiro” e as “elites corruptas”. Nessa narrativa simplificadora, o líder populista se apresenta como o único representante legítimo da vontade popular, enquanto as instituições estabelecidas são retratadas como obstáculos que impedem a realização dessa vontade.

Dentro desse contexto, o Poder Judiciário se torna um alvo preferencial por diversas razões. Primeiro, porque os juízes não são eleitos diretamente pelo voto popular (especialmente em sistemas como o brasileiro), o que permite questionar sua legitimidade democrática. Segundo, porque as cortes constitucionais têm a função contramajoritária de proteger direitos fundamentais, mesmo contra a vontade da maioria, o que contradiz a lógica populista de que a vontade da maioria deve prevalecer sobre tudo. Terceiro, porque o Judiciário representa um dos principais mecanismos de controle sobre os atos do Executivo, limitando o poder presidencial.

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Mercadante exalta legado de justiça social do papa e sua coragem ao defender Lula contra o lawfare

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, divulgou uma nota nesta segunda-feira (21) lamentando profundamente a morte do Papa Francisco, ocorrida nesta manhã. Na mensagem, Mercadante destaca o legado histórico e civilizatório do primeiro Papa latino-americano e jesuíta, enaltecendo sua atuação em defesa dos pobres, dos oprimidos, dos imigrantes e da paz global.

Mercadante relembrou momentos importantes da trajetória de Francisco, como sua postura crítica ao modelo econômico vigente, seu compromisso com a preservação ambiental e sua conexão especial com o povo brasileiro. O presidente do BNDES também resgatou episódios marcantes, como o apoio que o Papa ofereceu ao presidente Lula durante sua prisão política em Curitiba e seu apelo à tolerância nas eleições brasileiras.

A seguir a Nota de Mercadante:

É com profunda tristeza que recebo a informação sobre a passagem do Papa Francisco. Com a partida de Francisco, o mundo perde um gigante na luta pela causa dos mais humildes, das minorias, dos mais oprimidos, dos imigrantes e pela paz. Sem dúvidas, o primeiro Papa latino-americano e primeiro Papa jesuíta deixa um legado civilizatório para todos que acreditam em um planeta mais justo, mais solidário e mais tolerante.

Primeiro Francisco entre os Papas, o pontífice foi o santo dos pobres e oprimidos, da defesa da terra e da vida. Foi ainda um grande defensor da preservação do meio ambiente e crítico ao atual modelo de consumo e produção. (mais…)

Mensagem de dor e gratidão do Cimi por ocasião do falecimento do Papa Francisco

Papa Francisco com presentes do povo Awajún. Foto: Miguel Arreategui Rodriguez/RepamRadiado pela luz da Páscoa, na segunda-feira da Pascoela, no dia 21 de abril de 2025, o Papa Francisco foi chamado para fazer a sua passagem para Casa do Pai. Nessa passagem ele reafirmou a razão de sua esperança que ele transmitiu em sua vida: a ressurreição.

Francisco era o Papa da Igreja como “um lar de solidariedade”, de uma Igreja de descida e saída. Ambos, descida e saída fizeram dele o Papa do encontro, do encontro com o povo simples em praça pública e nas periferias do mundo. Lá aconteceram também seus encontros com os movimentos populares, os povos indígenas e suas lutas por justiça e paz, por terra, teto e trabalho.

Durante a abertura do Sínodo da Amazônia, em janeiro de 2018, na cidade de Puerto Maldonado (Peru), diante de representantes de povos indígenas de toda a região, Francisco alertou: “provavelmente, os povos indígenas nunca estiveram tão ameaçados em seus territórios como hoje”. E ainda na exortação Querida Amazônia, quis registrar a palavra de lideranças indígenas que descreviam a Amazônia como uma “região de territórios roubados”.

Por fim, em junho de 2023, Francisco respondia em carta à Aty Guasu – Grande Assembleia Guarani, fazendo votos para que o clamor dos Guarani “seja ouvido pelas autoridades competentes a fim de que a esperança renasça em seus corações”.

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) manifesta hoje a sua dor e gratidão. Desde o início de seu pontificado, o Papa Francisco assumiu a causa indígena e recebeu com cordialidade e amizade seus representantes e seus defensores. Lhes deu coragem para não deixar cair a esperança e para encontrar caminhos de fraternidade universal na Igreja e no mundo.

Brasília, 21 de abril de 2025

Conselho Indigenista Missionário (Cimi)

Lula decreta luto oficial de sete dias pela morte do Papa Francisco

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou nesta segunda-feira (21) luto oficial de sete dias em homenagem ao Papa Francisco. Por meio de nota, o presidente destacou o legado do pontífice argentino Jorge Mario Bergoglio e lamentou profundamente a perda de uma “voz de respeito e acolhimento ao próximo”.

Lula ressaltou que Francisco viveu e propagou valores como o amor, a tolerância e a solidariedade.

“Assim como ensinado na oração de São Francisco de Assis, o Papa buscou de forma incansável levar o amor onde existia o ódio. A união, onde havia a discórdia”, disse.

O presidente também destacou a atuação do Papa em temas centrais da agenda social e ambiental global. Segundo ele, com simplicidade, coragem e empatia, Francisco levou ao Vaticano o debate sobre as mudanças climáticas e denunciou modelos econômicos geradores de injustiças e desigualdades.

“Ele sempre se colocou ao lado daqueles que mais precisam: os pobres, os refugiados, os jovens, os idosos e as vítimas das guerras e de todas as formas de preconceito”, afirmou Lula.

O presidente lembrou ainda os encontros que teve com o Papa, ao lado da primeira-dama Janja da Silva, como momentos de carinho e partilha de ideais comuns. “Pudemos compartilhar nossos ideais de paz, igualdade e justiça. Ideais de que o mundo sempre precisou. E sempre precisará”, disse.

Ao finalizar a nota, o presidente desejou consolo a todos que sofrem com a perda do líder religioso. “O Santo Padre se vai, mas suas mensagens seguirão gravadas em nossos corações”, concluiu.

Encontros
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Governo da Bahia confirma chegada da Força Nacional estará no Extremo Sul da Bahia

O governo da Bahia confirmou nesta quinta-feira (17) a Força Nacional estará no Extremo Sul do estado para “assegurar a paz e a ordem pública”, depois da série de conflitos entre fazendeiros e comunidades indígenas, que estão em conflitos por posse de terras na região desde março deste ano.

Em nota, o governo da Bahia informou que a decisão foi tomada após sugestão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, medida que também conta com o apoio do Ministério dos Povos Indígenas e pelo Movimento Unido e Organizações Indígenas da Bahia (MUPOIBA).

“A Força Nacional atuará especificamente em áreas de interesse e serviços da União, em regime de cooperação com as autoridades locais, contando com o apoio contínuo das forças estaduais de segurança pública, que seguem com presença ativa e permanente na região”, diz trecho da nota.

Ainda no documento, o Governo da Bahia ainda reforça com “a importância da demarcação de terras indígenas, respeito à propriedade privada e garantia da ordem pública, como assegura a Constituição Federal” e diz que “o diálogo é o único caminho legítimo e duradouro para a construção de soluções pacíficas e sustentáveis” para o impasse. (Com informações do Bnews)

Confira a nota completa:

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Grupo Indiana inaugura terceira loja BYD na Bahia, em Itabuna

A BYD Mandarim, concessionária genuinamente baiana do Grupo Indiana, já está oficialmente em operação na cidade do sul da Bahia, trazendo o que há de mais moderno no universo da mobilidade elétrica. Com inauguração oficial prevista para maio, a loja já está funcionando em sistema de _soft opening_ e atendendo o público com toda a excelência que é marca registrada do Grupo Indiana. A BYD Mandarim tem unidades funcionando desde 2024 em Salvador e Lauro de Freitas, sendo o grupo líder de mercado da BYD na Bahia.

Com quase 50 anos de tradição no mercado automotivo da Bahia, o Grupo Indiana chega a Itabuna para eletrizar o sul do estado e inaugurar uma nova era de automóveis — mais tecnológicos, sustentáveis e conectados com o futuro. A nova unidade é a 26ª concessionária do Grupo Indiana que tem lojas espalhadas por toda a Bahia há quase 50 anos, representando atualmente 14 montadoras de veículos.

A BYD (Build Your Dreams), marca líder global em veículos elétricos, é sinônimo de inovação e tecnologia de ponta. Seus modelos contam com baterias de alta eficiência e sistemas inteligentes que oferecem mais segurança, economia e performance. É a combinação perfeita entre mobilidade, tecnologia e consciência ambiental.

A chegada da BYD Mandarim a Itabuna reforça o compromisso da empresa com um futuro mais sustentável, democratizando o acesso à mobilidade elétrica e promovendo uma nova consciência sobre o impacto ambiental no dia a dia.

A BYD Mandarim Itabuna já está aberta ao público com veículos disponíveis para _test drive_, condições especiais de pré-inauguração e atendimento personalizado.(Fotos Divulgação/ BYD Mandarim)

Petrobras reduz preço do diesel em R$ 0,12 para distribuidoras

São Paulo (SP) 29/02/2024 - Petrobras iniciará, em março, venda de diesel verde em São Paulo
Foto: Petrobras/Divulgação/ArquivoA Petrobras anuncia que reduzirá, a partir desta sexta-feira (18), em R$ 0,12 por litro, os preços de venda do diesel A (ainda sem adição de biodiesel) nas refinarias. De acordo com a estatal, “O preço passará a ser, em média, de R$ 3,43 por litro”.

O valor final do diesel depende de outros fatores além do produto, como a incidência de tributos (variável por estado) e o percentual de lucro das distribuidoras, como BR, Ipiranga, Ale, e Raízen (Shell e Cosan).

O desconto de R$ 0,12 também não é em linha, porque o produto final na bomba traz a mistura de 86% de diesel A com 14% de biodiesel para composição do chamado diesel B, conforme estabelece o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A mistura determinada desde 2023 torna o combustível menos poluente.

Assim, a Petrobras afirma que parcela da empresa no preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,95 por litro, uma redução de R$ 0,10 a cada litro de diesel B.

Ainda segundo a estatal, desde dezembro de 2022 os preços do diesel para as distribuidoras reduziram em R$ 1,06 por litro, desconto de 23,6%.

“Considerando a inflação do período, esta redução é de R$ 1,59/ litro ou 31,7%”, detalha a companhia. A última redução ocorreu em 31 de março.