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Canadá proibirá plásticos descartáveis a partir de 2021

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Nova Zelândia, Mumbai, Quênia, Chile, Israel, França… e agora, Canadá. Só aumenta a lista de países que estão tomando uma atitude para enfrentar um dos maiores desafios da atualidade: o impacto do lixo plástico nos oceanos.

Um levantamento recente elaborado pela ONU Meio Ambiente, em parceria com o World Resources Institute (WRI), apontou que 127 países do mundo já têm leis com restrições ao plástico. Infelizmente, o Brasil ainda não é um deles.

Seja através da proibição total ou criação de taxas e impostos sobre o comércio e a distribuição de produtos fabricados com esse tipo de material, diversos governos estão mostrando que não há mais como fechar os olhos para o problema.

A cada ano, mais de 8 milhões de toneladas de plástico acabam nos oceanos, provocando prejuízos à vida marinha, à pesca e ao turismo. O custo desses danos aos ecossistemas aquáticos gira em torno de, pelo menos, US$ 8 bilhões anualmente.

Só em 2016, a produção mundial de materiais plásticos foi de 280 milhões de toneladas, das quais cerca de 1/3 eram de uso único, aqueles descartáveis, que após poucos minutos de utilização, são jogados no lixo e raramente, reciclados.

E é justamente contra os descartáveis que o governo do Canadá anunciou uma importante medida. O primeiro-ministro Justin Trudeau afirmou ontem (10/06), que em dois anos, sacolas, canudos e talheres plásticos estarão banidos no país.

“Precisamos incluir todo o Canadá com essa decisão e é por isso que o governo federal está se baseando em evidências científicas para determinar quais plásticos de uso único serão eliminando a partir de 2021”, disse Trudeau.

O governo ainda vai definir exatamente quais produtos serão proibidos. Provavelmente entrarão na lista cotonetes e pratos plásticos, além de embalagens e copos feitos de isopor.


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