Grandes avanços, mais renda e melhoria da qualidade de vida da população rural. Essa é a avaliação unânime de representantes do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD/Banco Mundial) sobre o projeto Bahia Produtiva, durante o encerramento, nesta sexta-feira (25), da última Missão de Supervisão do projeto.
A programação contou com visita realizada na Cooperativa Mista dos Cafeicultores de Barra do Choça e Região (Cooperbac), em Barra do Choça, como exemplo em investimento desde a base produtiva até a comercialização; visita de campo para o das ações das Centrais de Associações Comunitárias, em Caetité, e reuniões para análise dos resultados do projeto nos sistemas produtivos, nas ações de água e saneamento, no serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), entre outras.
O Bahia Produtiva investiu U$$ 260 milhões de dólares no fortalecimento da agricultura familiar da Bahia, beneficiando diretamente 139.637 mil agricultores e agricultoras em todo o estado, com ações na base produtiva, assistência técnica, em agroindústrias e na comercialização de produtos.
O gerente do Bahia Produtiva pelo Banco Mundial, Erivelthon Lima, afirmou que o projeto teve grandes avanços. “Para mim, é sempre bom ver os resultados dos investimentos. Ter uma agroindústria gerando receita mostra que a atividade agrícola não é um meio de vida, é uma atividade econômica que precisa ser rentável. A gente teve muito intercâmbio com os representantes que estavam aqui pela primeira vez, como o Johannes Zutt (diretor do Banco Mundial no Brasil), que falou para a gente que ficou muito impressionado com o projeto. Podemos confirmar que estamos mudando vidas no campo”.
O diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Wilson Dias, fez referência à importância das missões de supervisão para incentivo e ajustes em cada fase do projeto. “Em cada Missão, temos aquele sentimento gostoso de apresentar os resultados e isso nos anima, porque sabemos que vem alguém para nos ajudar e a gente só cresce com isso. Uma grande força do projeto foi o protagonismo local. A gente deu muito valor ao fazer com os agricultores e não fazer para eles. Como exemplo disso, são as manifestações de interesse nos editais, que foi uma forma onde a gente pode ouvir a necessidade dos agricultores. Colocamos eles para pensarem, para se reunirem e planejarem o envio das propostas. E isso é dar oportunidade às pessoas para elas crescerem enquanto lideranças.”
O coordenador do Bahia Produtiva, Fernando Cabral, ressaltou o trabalho em equipe e o processo de escuta das solicitações do Banco Mundial. “É o resultado do trabalho de uma equipe empolgada e envolvida com o projeto. Esse reconhecimento do Banco é um estímulo para avançarmos ainda mais no novo projeto. Aperfeiçoaremos a execução e incluiremos mais inovações. Gostaria de agradecer a toda equipe do Banco por esses incentivos, desafios e sugestões. Durante o caminho, a nossa equipe mostrou que é aberta a sugestões, como nas questões do sistema de aquisições e da gestão do conhecimento, com o nosso repositório virtual”.
O Bahia Produtiva foi premiado este ano no Prêmio SAIN-ABDE de Melhores Práticas em Captação Internacional na categoria Governos Estaduais. O reconhecimento amplia a responsabilidade e o trabalho com o novo projeto, o Bahia Mais Produtiva, já renovado para o período de 2023-2027 com recursos de 150 milhões de dólares e com cronograma firmado ao final do encontro desta sexta-feira (25/11).