Entre os dias 11 e 12 de agosto de 2022, a BAHIACACAU participou no município de Osasco em São Paulo, de um encontro do projeto Trilhas para São Paulo que reuniu 12 cooperativas e associações da agricultura familiar, na sede do Instituto Auá. As organizações que participaram são oriundas das regiões Norte, Nordeste, Centro Oeste, Sudeste e Sul do Brasil que comercializam no mercado do Estado paulista.
A atividade teve o objetivo de analisar as conquistas e aprendizados do trabalho realizado durante nove meses do projeto. A ação previu um suporte aos negócios comunitários selecionados no Trilhas, com o fomento do Instituto Conexões Sustentáveis (Conexsus) de acesso a um pacote de serviços de apoio comercial e logístico, prestado pelo Instituto Auá, outro parceiro que tem a sede em Osasco.
De acordo o diretor comercial da BAHIACACAU, Josivaldo Dias, o encontro foi positivo e demostrou diversidade e a força agricultura familiar na oferta de alimentos saudáveis. “Neste projeto tivemos a oportunidade de compartilhar conhecimentos e experiências de comercialização. Conseguimos dar o primeiro passo para abrir mercado do nosso chocolate especial no maior centro consumidor do Brasil que é a Região Metropolitana de São Paulo”, avalia Dias.
“Desde o início, a Conexsus sempre se envolveu em discussões sobre como conectar os negócios comunitários a consumidores urbanos que demandam produtos de origem sustentável, não ficando restritos aos seus territórios”, destaca Pedro Frizo, coordenador de programas socioambientais da Conexsus.
Foram beneficiadas pelo Trilhas para São do Paulo a Associação AMORERI(PA) COOPERCUC(BA), COOPFESBA/BAHIACACAU(BA), COPIRECÊ(BA), COOPAITA(BA), COOBEC(SE) COOPCERRADO(GO), CONCENTRA(MG), COOPEMAPI(MG), FECAFES(MG), ECOSERRA(SC), COPERAV(RS) e a CECAFES(RS). Todas estas organizações comunitárias envolvidas na inciativa venceram um edital nacional do Instituto Conexsus, certame realizado no segundo semestre de 2021.
Segundo Gabriel Menezes, Presidente do Instituto Auá, a parceria foi importante para aproximar os empreendimentos de base comunitária. “Pudemos conhecer melhor a realidade e as necessidades de cada um. E também avaliar a estratégia do apoio logístico e comercial que podemos oferecer através do Armazém Biomas”, comenta.
